Memórias de muitos anos de reportagens. Reflexões sobre o presente. Saudades das redacções. Histórias.
Hakuna mkate kwa freaks.











domingo, novembro 30, 2008

Juramento de Hipócrates



Mas a senhora não cumpre com o protocolo!, diz ela de modo alterado. Assim, não pode ser, acrescenta, e o timbre nervoso acentua-se quando refere que será necessário regressar ao centro de saúde da área de residência, marcar nova consulta com o médico de família para obter as credenciais para ir fazer as análises e, só depois, voltar ali ao hospital onde poderá ser vista por um médico especializado se, e só se, a triagem assim o indicar.
Meia-hora depois, na urgência do mesmo hospital, outro médico diagnosticava risco iminente de aborto mas, estranhamente, enviou a paciente para o centro de saúde e para o mesmo sacrossanto périplo estabelecido num qualquer protocolo que institui a primazia da consulta com o médico de família que, como sabemos, é um médico generalista e que pode não ser minimamente competente para questões especificas como, no caso, gravidez de risco…
O desfecho previsível desta caso que vos relato será uma interrupção involuntária de gravidez e eu só gostava de saber a quem devo bater… talvez aos médicos que se deixaram "protocolarizar" e não passam, hoje, de administrativos zelosos em saber se o doente que ali aparece reside de facto na área de atendimento do hospital ou se o centro de saúde cumpriu com todos os preceitos do protocolo estabelecido com o hospital… e deixam o acto médico para segundo plano.

4 comentários:

Marco Rebelo disse...

hehehehe :)

bom blog!

js disse...

Certamente que com os contactos e conhecimentos que tem, poder-nos-à ajudar tornar publico o apelo desta família de Sintra.


Agradeço que leia e apoie esta família do concelho de Sintra (Divulgando o apelo contido nesta mensagem)


Depois do mediatismo que acompanhou o caso do desaparecimento de Madeleine McCann o mínimo que se poderia esperar em casos de semelhante teor, seria que a foto das crianças entretanto desaparecidas aparecessem nas primeiras páginas dos jornais, nas aberturas dos jornais televisivos e nas páginas iniciais dos sites dos órgãos de comunicação social, sendo as notícias dos seus desaparecimentos complementadas com entrevistas aos familiares e às entidades policiais envolvidas nas buscas.

Contudo tal está bem longe de acontecer e um desses exemplos é o caso do desaparecimento de Marlise.

No passado dia 23 de Outubro desapareceu de sua casa na zona de Idanha no concelho de Sintra Marlise Mendes Tavares Semedo, uma criança de 14 anos.

Os pais e a irmã estão desesperados, não sabem a quem recorrer e apelam a quem encontre Marlise que contacte de imediato a policia ou que envie uma mensagem para o e-mail: georginarobalo@gmail.com

Não contando com um "background" financeiro, mediático e publicitário que se assemelhe ao do casal McCann, a mãe de Marlise, Georgina Mendes Robalo, ao contrário dos pais de Maddie, só teve, até ao momento, a oportunidade de ver o seu caso relatado no programa da Fátima Lopes na SIC e nos programas de Manuel Luís Goucha e de Júlia Pinheiro na TVI.

Já no que se refere às buscas policiais há a salientar que na esquadra dizem que não podem dar a cada polícia uma fotografia de Marlise para eles trazerem no bolso (no caso de Madeleine haviam até fotos espalhadas pelo chão) e que apesar de se ter apresentado queixa na esquadra de Massama logo que a criança desapareceu, só passados 15 dias é que foi enviada a comunicação para a Policia Judiciária.

Solicita-se que na medida do possível faça eco desta informação, por exemplo publicando-a no seu blogue ou enviando mensagens para algém qu possa tornar mais visivel este drama.

M/Cumprimentos,

JSousa

Isabela Figueiredo disse...

Que sistema de merda. Isso é pior do que cá. E cá é mau.

Isabela Figueiredo disse...

É preciso estar inconsciente para se entrar num hospital em Fra nça?

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Jornalista; Licenciado em Relações Internacionais; Mestrando em Novos Média

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