Disseram-me há dias que a Controlinvest vai iniciar em Janeiro o processo de despedimento de 150 pessoas. Portanto, a ser assim, algumas dezenas de jornalistas do DN, JN, 24 Horas, TSF, etc., vão entrar para o mercado de desemprego. A SIC, como se sabe, tem já em fase adiantada um processo semelhante de rescições mais ou menos amigáveis... Se juntarmos mais umas dezenas que vão saindo de outras empresas é óbvio que a oferta (independentemente da qualidade) é cada vez maior e atingirá lá para o Verão números deprimentes. Digo deprimentes porque isso implica uma forte depressão salarial. A situação é idêntica a nível de produtoras e é possível que a RTP tente também alijar pessoal a curto prazo, a não ser que o governo lhes dê instruções para ficarem quietos... mas uma administração inteligente aproveita sempre estas oportunidades para cortar despesas e, no caso dos jornalistas, até lhes pode dar a entender que nem tudo é mau porque levam umas indemnizações e podem ter oportunidades dado que vêm aí um novo diário e um canal de TV. Para quem arranca é, por seu turno, o ideal para contratar gente ao preço da chuva. O que acontece a seguir é merda pura, mas já nem interessa.
Memórias de muitos anos de reportagens. Reflexões sobre o presente. Saudades das redacções. Histórias.
Hakuna mkate kwa freaks.
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domingo, dezembro 28, 2008
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Acerca de mim
- CN
- Jornalista; Licenciado em Relações Internacionais; Mestrando em Novos Média
1 comentário:
Carlos,
Foi ao ler o teu mais recente post que dei por mim a achar (e olha que nunca o tinha achado como há instantes) que essa coisa de ser jornalista em Portugal não está nada na moda. É por modas, sabias?
Vim para Angola e acho que estou mesmo melhor aqui. Não é que me respeitem mais, mas pagam-me melhor.
Abraço,
Nuno
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