Encostado ao balcão de atendimento ao cliente, no Continente de Loures/Odivelas.
A um metro e meio de mim, um casal espera para ser atendido. Uma funcionária aproximou-se e a senhora perguntou se tinham fichas de inscrição para candidatos a um posto de trabalho ali no supermercado. A funcionária diz que sim e entrega-lhe uma folha. Informa que terá de juntar fotocópias do BI e do cartão de contribuinte. A senhora abana com a cabeça e volta a colocar uma questão:
- Sabe se vocês pegam brasileiros?
A funcionária ficou a pensar e respondeu que, “por acaso”, não tinham nenhum brasileiro a trabalhar ali naquele supermercado. Mas que isso não queria dizer que não contratassem. No fundo, ela não sabia.
A senhora brasileira sorriu, agradeceu e foi embora. A ficha de inscrição ficou em cima do balcão.
A um metro e meio de mim, um casal espera para ser atendido. Uma funcionária aproximou-se e a senhora perguntou se tinham fichas de inscrição para candidatos a um posto de trabalho ali no supermercado. A funcionária diz que sim e entrega-lhe uma folha. Informa que terá de juntar fotocópias do BI e do cartão de contribuinte. A senhora abana com a cabeça e volta a colocar uma questão:
- Sabe se vocês pegam brasileiros?
A funcionária ficou a pensar e respondeu que, “por acaso”, não tinham nenhum brasileiro a trabalhar ali naquele supermercado. Mas que isso não queria dizer que não contratassem. No fundo, ela não sabia.
A senhora brasileira sorriu, agradeceu e foi embora. A ficha de inscrição ficou em cima do balcão.
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