Desaparecidos e desistentes... Talves tenham sido mais o que desistiram. Por todas as razões que eu e tu, Carlos, conhecemos. Os meios estão cada vez mais concentrados, os patrões são verdadeiros sangue-sugas, as redacções vivem da escravatura e da mão-de-obra desqualificada. São jovens. Não pensam. Alimentam a ilusão de que um dia serão famosos, respeitados e os maiores do mundo. Quem são hoje as referências? Onde estão elas? No desemprego. Longe da vista dos sangue-sugas. Carlos: faz-me confusão como é que uma pessoa como tu está parada (e nem sequer escondes essa saudade pelas redacções). Será que todos os meios deste país estão ligados ao Balsemão? Como é que a TSF não te (re)abre as portas? Já sei que perdeste a paciência para responder aos comentários dos fregueses. Mas como teu admirador (e sabes que os tens!) sinto-me tentado a procurar explicações para algo que me perturba. Juro que situações como a tua ultrapassam a minha compreensão racional.
Aceita o meu grande abraço, camarada. Somos dois desconhecidos numa selvajaria carnívora. Eles são os grandes quadrúpedes felino. Nós não passamos de presas que se têm de sujeitar às leis da densa floresta. E o pior é que as presas estão cada vez mais desunidas...
Melancolia quando pensamos nos que partem ou nos que deixam de ter força. Mas há sempre os que continuam e que são referência, como é o caso do senhor das duas fotografias numeradas. Senhor que merece admiração, por tudo o que tem feito e, também, por este blog. Um abraço.
É cada vez mais corrente e popular a ideia de que os jornalistas portugueses têm, ou querem ter, o poder absoluto de informar. Nada mais falso. Para começar, só têm o poder que o poder económico e empresarial lhes aceita dar. Depois, informar não é uma das prioridades dos jornalistas. Hoje (salvo muito poucas excepções) não se fazem jornais, fazem-se linhas de enchimento de conteúdos em forma de papel, rádio, televisão ou Internet.
Ó espírito do botas, olha que não, por acaso até são os dois bem conhecidos. o Narciso de forma física, o espírito do botas de Santa Comba pela forma como está de regresso às... redacções!! Agora ri-me, porra!
8 comentários:
Desaparecidos e desistentes... Talves tenham sido mais o que desistiram. Por todas as razões que eu e tu, Carlos, conhecemos. Os meios estão cada vez mais concentrados, os patrões são verdadeiros sangue-sugas, as redacções vivem da escravatura e da mão-de-obra desqualificada. São jovens. Não pensam. Alimentam a ilusão de que um dia serão famosos, respeitados e os maiores do mundo. Quem são hoje as referências? Onde estão elas? No desemprego. Longe da vista dos sangue-sugas.
Carlos: faz-me confusão como é que uma pessoa como tu está parada (e nem sequer escondes essa saudade pelas redacções). Será que todos os meios deste país estão ligados ao Balsemão? Como é que a TSF não te (re)abre as portas? Já sei que perdeste a paciência para responder aos comentários dos fregueses. Mas como teu admirador (e sabes que os tens!) sinto-me tentado a procurar explicações para algo que me perturba. Juro que situações como a tua ultrapassam a minha compreensão racional.
Aceita o meu grande abraço, camarada. Somos dois desconhecidos numa selvajaria carnívora. Eles são os grandes quadrúpedes felino. Nós não passamos de presas que se têm de sujeitar às leis da densa floresta. E o pior é que as presas estão cada vez mais desunidas...
Pois é ... o tempo, esse grande escultor de que fala Marguerite Duras.
Mais sábio ? será essa a diferença ...
Se calhar, mais ... (in)diferente ?!
Abraço em retribuição de visita
Noite de musas e de Museus
Sinais do tempo.
Sinais de mudança também.
É óbvio.
Olá !
Abrimos este novo blog ...
Aguardamos a sua visita
ABRAÇO
Melancolia quando pensamos nos que partem ou nos que deixam de ter força. Mas há sempre os que continuam e que são referência, como é o caso do senhor das duas fotografias numeradas. Senhor que merece admiração, por tudo o que tem feito e, também, por este blog. Um abraço.
É cada vez mais corrente e popular a ideia de que os jornalistas portugueses têm, ou querem ter, o poder absoluto de informar. Nada mais falso. Para começar, só têm o poder que o poder económico e empresarial lhes aceita dar. Depois, informar não é uma das prioridades dos jornalistas. Hoje (salvo muito poucas excepções) não se fazem jornais, fazem-se linhas de enchimento de conteúdos em forma de papel, rádio, televisão ou Internet.
Ó espírito do botas, olha que não, por acaso até são os dois bem conhecidos. o Narciso de forma física, o espírito do botas de Santa Comba pela forma como está de regresso às... redacções!! Agora ri-me, porra!
Outra diferença é que agora pagamos muito mais para ter um documento que nos permita trabalhar...
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