Ja’ aqui vos falei dos piriquitos do meu avô, sim… Um dia, quando ele ja’ estava muito doente (foram os diabetes que o mataram), a minha avo’ passou a tratar dos piriquitos. Não sei porque carga de àgua, decidiu separar um casal de piriquitos que viviam juntos ja’ ha’ muito. Os bichos ficaram em gaiolas diferentes, mas viam-se à distância. Na ânsia de se reunirem de novo, tentavam passar por entre as grades, de tal modo que o macho entalou a cabeça e morreu asfixiado. Depois disso, a fêmea deixou de comer. Definhou lentamente, arrancou as proprias penas da barriga. Morreu feita um esquife ossudo e careca. Morreu de tristeza. Como se tivesse bebido um frasco de veneno.
Memórias de muitos anos de reportagens. Reflexões sobre o presente. Saudades das redacções. Histórias.
Hakuna mkate kwa freaks.
Hakuna mkate kwa freaks.
quinta-feira, junho 07, 2007
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Acerca de mim
- CN
- Jornalista; Licenciado em Relações Internacionais; Mestrando em Novos Média
11 comentários:
Amor animal...
Muitas vezes mais conseguido e sofrido do que o do ser humano.
Isto é que é lincar línques!
Obrigada. ainda bem que gostaste.
A tua história é trágica, mas de uma tragédia que se justifica, como (quase)todas as histórias de que gostas.
Um beijo.
Espero que estejas bam.
o venono da saudade.
hum,,,
o longe está a fazer mossas?
a distância está a fazer mossas?
coragem...
abraços.
a tua história é bela. :)
isso aconteceu também com os meus piriquitos! quando um deles morreu o outro deiou de comer e acabou por morrer!
a prova que faltava...
Já só os animais, puros, morrem de amor
Uma metáfora à tua medida!
Algumas espécies de passaros como as "araras" são monógamas e vivem a vida inteira com apenas um companheiro. COmo consgeuem isso é realmente um mistério de Deus e da natureza... Será das sementes que comem ?!
Enviar um comentário