Nos “Sinais” de hoje, Fernando Alves falou de Luís Leante (foto), um professor de Latim do Instituto de Alicante detido há mais de 48 horas por ter destruído e feito desaparecer duas câmeras de vigilância instaladas na escola, uma das quais apontada à sua sala de aula.
O caso de Luís Leante, que é também um escritor de renome em Espanha, está a provocar uma onda de indignação. Alunos e colegas de profissão mobilizaram-se para o apoiar nesta hora difícil.
O professor reconhece que a ira tomou conta de si, reconhece que ao fazer o que fez perdeu a razão. Mas isso não faz dele um delinquente.
O furor de Leante fez-me recordar uma fúria idêntica que levou Emídio Rangel a cometer um acto semelhante, quando os securitários da SIC fizeram instalar câmeras de vigilância no interior da redacção. Perante o incómodo dos jornalistas, Rangel subiu ao escadote e arrancou as câmeras com as próprias mãos.
Em Alicante, as autoridades escolares esperam pela decisão judicial, para decidirem o futuro profissional de Luís Leante. Em Carnaxide, os administradores do antigo armazém de bananas começaram, logo ali, a congeminar um futuro negro para o Rangel. Foi uma questão de tempo.
O caso de Luís Leante, que é também um escritor de renome em Espanha, está a provocar uma onda de indignação. Alunos e colegas de profissão mobilizaram-se para o apoiar nesta hora difícil.
O professor reconhece que a ira tomou conta de si, reconhece que ao fazer o que fez perdeu a razão. Mas isso não faz dele um delinquente.
O furor de Leante fez-me recordar uma fúria idêntica que levou Emídio Rangel a cometer um acto semelhante, quando os securitários da SIC fizeram instalar câmeras de vigilância no interior da redacção. Perante o incómodo dos jornalistas, Rangel subiu ao escadote e arrancou as câmeras com as próprias mãos.
Em Alicante, as autoridades escolares esperam pela decisão judicial, para decidirem o futuro profissional de Luís Leante. Em Carnaxide, os administradores do antigo armazém de bananas começaram, logo ali, a congeminar um futuro negro para o Rangel. Foi uma questão de tempo.
2 comentários:
Detesto esta sociedade supervigiada. Também esmagaria uma quantidade de cãmeras de vigilância com o maior dos prazeres.
Todos os professores deviam fazer o mesmo.
Mas acho muita piada aos "jornalistas" que recusam ser vigiados (com razão), mas que divulgam todos os dias a propaganda política em prol da tirania e do estado "Big Brother" em que vivemos actualmente.
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