Para excluir a TELECINCO, a ERC muniu-se de todas as armas. Mesmo aquelas de que apenas Durão Barroso e George Bush conhecem o paradeiro: as de destruição maciça.
A mentira, ou melhor, a mãe de todas as mentiras, que consiste em trocar cirurgicamente um “sim” por um “não” foi uma das tácticas de Azeredo Lopes. E isto, pasme-se, no texto de uma Resolução do Conselho de Ministros publicada no Diário da República. Sabemos como é fácil manipular argumentos e matéria subjectiva. Mas o esmero e o empenho persecutório da ERC foram mais longe. Veja-se este exemplo:
- O Conselho de Ministros determinou a 17 de Março, com publicação no Diário da República, que a cobertura do território nacional (para a Televisão Digital Terrestre) será de 100% no final de 2010.
- A 23 de Março, a ERC delibera a exclusão da TELECINCO com o seguinte fundamento: nos primeiros anos de funcionamento do novo canal, (leia-se, final de 2010, 2011 e 2012, caso a licença fosse atribuida já nos próximos meses) não é tecnicamente possível a cobertura da totalidade do território nacional.
Alguém faça o favor de transmitir esta pérola aos advogados da Telecinco.
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