O Mário Crespo tem o direito de escrever o que lhe vai pela alma e o primeiro-ministro o direito de pensar que o Mário é um “débil mental”. Isto não significa que aquilo que o Mário escreveu seja verdade nem que o primeiro-ministro tenha o direito de considerar o jornalista como “um problema a solucionar”.
O problema é que esta história é, de facto, uma “calhandrice” e descortinar a verdade é das tais tarefas difíceis de concretizar, até porque cada qual tem a sua… O Mário considera a fonte credível e publicou. Mas pode estar a beber de uma fonte “inquinada”, isso não podemos avaliar porque o Mário não a revelou. Só o facto da crónica ter sido publicada num site do PSD indicia o aproveitamento político da questão.
Para mim, trata-se de um fait divers pouco dignificante. Para todos os intervenientes.
O problema é que esta história é, de facto, uma “calhandrice” e descortinar a verdade é das tais tarefas difíceis de concretizar, até porque cada qual tem a sua… O Mário considera a fonte credível e publicou. Mas pode estar a beber de uma fonte “inquinada”, isso não podemos avaliar porque o Mário não a revelou. Só o facto da crónica ter sido publicada num site do PSD indicia o aproveitamento político da questão.
Para mim, trata-se de um fait divers pouco dignificante. Para todos os intervenientes.
Ainda assim, acho que devemos escutar o piar do pássaro. Não para o repetir, mas para aprender.
8 comentários:
A história do "diz que disse" é sempre complicada ... mas quero crer que Mário Crespo confia de facto na fonte- e, presumo, terá confrontado o seu (dele) Director de Prog, o tal "executivo de TV" que estava à mesa de Sócrates no dito almoço, para confirmar o que lhe disseram.
Não conheço pessoalmente o Mário Crespo, nunca com ele trabalhei, mas tb não me parece que tenha gritado o "Aqui d'El Rei" sem motivos ... e se não lhe publicaram o artigo ( que pelo facto de ser de Opinião, invalida em parte os argumentos da Direcção do JN para o "censurar"), terá optado por arriscasr e lançar o alerta, até mesmo para se proteger, junto de quem lhe deu voz ... no caso o Instituto Sá Carneiro ( ligado ao PSD), que certamente terá batido palmas perante a prenda que lhes caiu no colo ...
Aqui está o Balsemão a manipular Governos!
Sempre a mesma estratégia. O Pássaro vai ser ouvido?! num País onde existe um Bilderberg da Informação com o poder dos masters por trás? ehehhhehehhehehe
Este país não passa de uma pantomina. Na verdade não se fala de outra coisa nos blogues. Mas como diz Orlando Castro, este é um País como muitos outros, onde o poder das ideias, não está acima das ideias de poder!
Siga pra bingo com as patranhices dos Media e dos seus intervenientes. Realmente Mário Crespo fala muito bem, mas tem um defeito enorme, não chama quase nunca, os bois pelo nome.
Balsemão só age no escuro... e é esta a forma dele escolher Presidentes e Primeiros ministros. Arma a giga com uma pinta!
O problema é que deviam ver logo o que está por trás de tudo. Se Mário Crespo ainda não foi parar ao Index, é porque o seu amo tinha uma missão, para um dos considerados melhores jornalistas na opinião pública...
Agora está a trabalhar com afinco para o nosso Bilderberg Balsemão. Entretanto Sócrates trabalhou com afinco para o Bilderberg Durão Barroso, no Tratado de Lisboa e assim vai a política, uma rodilhice! Este País é ingovernável à custa destes Répteis que se venderam e ao País, a interesses estrangeiros.
Carlos,
Não poderá Mário Crespo estar a viver à custa de um passado na 'White House'; e isso, achar que tem o ‘eterno’ direito de dizer, sem fundamentar os seus constantes adjectivos pejorativos, mal de quem quer – seja ele politico ou não?
O mal de Portugal, não será precisamente esse! Viver de um fugaz passado de sucesso, achando que isso lhe garante o futuro, sem nunca mais fazer nada?
Já o Vasquinho dizia: “Chapéus há muitos!”, nestes caso troquemos “chapéus” por crónicas… trabalhos de investigação é que parece haver poucos.
Quantos trabalhos de investigação jornalista, tem Mário Crespo apresentado ao país?
Neste caso, (“ele é um louco! Precisa de ir para o manicómio”) não terá Mário Crespo provado do seu veneno?
Eu não gramo o PM, nada, nadinha, mas não concordo nada com a crónica do Crespo, a do palhaço.
Faz acusações estúpidas e num tom estúpido. Seria uma coisa mais apropriada para um blogue anónimo, mas nunca para um jornalista, é o que me parece.
Como diz outro comentador, ele que faça trabalho de investigação, que ponha as provas na mesa, e depois disso que acuse, mas mesmo assim, sem usar palhaçadas, porque não é de bom tom.
A crónica dele é um diz-que-disse, não passa disso.
Ele sempre teve fama de bom jornalista mas por acaso eu nunca reparei nisso!
A crónica censurada é incrível, de malucos, nem comento!
Cara Monica, não seja ingénua. repare que tudo o que o Crespo diz é mentira. O Socrates está a almoçar. Na mesa do lado está uma velhInha que vai a correr mandar-lhe um mail a contar tudo. Ele diz que o JN NÃO QUIZ PUBLICAR A CRÓNICA E ELA APARECE POR ARTES MÁGICAS no site da Fundação Sá Carneiro do PSD. Entretanto, ZITA SEABRA EX-COMUNISTA TREINADA NO KGB
pega nas cronicas e no prazo de 4 dias, edita o livro das crónicas que com esta publicidade toda vai vender como milho, Este intrujão
que veio da América e chegou á RTP
e fez da intriga o seu hobi, ao ponto de ser emprateleirado a ganhar cem contos e foi o Emidio Rangel quem o meteu na SIC a ganhar quinhentos contos, mas mesmo assim ele, para engraxar o BALSEMÃO AINDA DIZ MAL DO rangel Não Há pachorra para ouvir a voz meliflua de um sujeito mau carácter
especializado em conspirações na Mossad e Cia. Como dizia Almada NEGREIROS Ao Julio Dantas. Morra CRESPO. pum!!
Carlos,
antes de mais, um abraço e é a primeira vez que comento algo no teu blog.
Independentemente de quem terá razão – e pesem embora as falhas deontológicas, a credibilidade das fontes e o diabo a sete – seria bom perceber a falta de qualidade dos políticos de hoje.
É notória a incomodidade do primeiro-ministro com a crítica. Mais do que é habitual na classe.
Não sou jornalista, nem ambiciono. Cada macaco no seu galho, mas se alguns dos comentadores do teu blog e de muitos outros o são, bem, estás metido num saco de gatos... ou então, a "blogesfera" é o maior dos escapes.
Porém, há algo que tem de ser dito: ou os jornalistas não têm colunas de opinião ou então, se as têm, manifestam isso mesmo. Sem necessidades deontológicas, pois não passa disso: opinião.
As crónicas de opinião não têm de ser validadas com fontes, creio.
E, nesse particular, acho excelente a do "Palhaços". Que, lida em todas as linhas, não ataca só a amostra de PM que temos, mas, também, a qualidade político-partidária dos tipos que habitualmente nos enganam em parlamentos e cadeiras governativas.
O texto poderá ser visto como um apanhado de conversas de café e irónicas opiniões avulsas. Mas os jornalistas também bebem café e se ocupam colunas de opinião... opinam!
Outro abraço e até ao próximo semestre!
Luís
António Cardoso: porque é que as crónica de opinião não têm que ser validadas com as fontes?!
Eu também não sou jornalista. O que acho de uma crónica de opinião é que é um sítio onde as pessoas podem dar a sua opinião, claro, mas onde também podem fazer afirmações, como fazem. Mas uma coisa é dar a opinião, tipo "não acho que o PM seja competente", justificando, e outra coisa é fazer afirmações. Quando alguém afirma algo, mesmo que seja numa crónica de opinião, tem que a justificar. Não precisará de apresentar as fontes porque normalmente uma crónica de opinião é baseada em factos que são conhecidos por toda a gente, não é uma peça jornalística onde se apresentam factos novos. Mas se alguém, numa crónica, fizer afirmações que são difamatórias, por exemplo, porque raio é que não tem que prestar provas do que diz?
Uma coisa é uma crónica outra coisa é um cartoon, ou o Inimigo Público, por exemplo. Eu espero que numa crónica, pelo menos numa de qualidade, se apresentem opiniões fundamentadas em factos reais e provados, e afirmações que possam ser comprovadas.
Para tretas e diz-que-disse de café, para isso há o café, e já aí ouço demasiada burrice para ainda ter que ir para os jornais ler mais diz-que-disse barato.
As desconfianças do Crespo até poderão vir a ser provadas, mas até lá, como se costuma dizer: todos são inocentes até prova em contrário.
Até lá, mais palhaço é o Crespo do que o próprio primeiro palhaço.
esta história de uma crónica foleira está a ir longe de mais... o cronista queria visibilidade? vender um livro? quero lá saber... agora: se a crónica fosse boa...
além de mau jornalismo/cronismo, nem um orgasmozinho intelectual?? credinho...
como leitora, oponho-me à publicação de crónicas assim... chamem-lhe censura... eu chamo-lhe bom gosto!
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