Ontem, cheguei a casa ainda a tempo de o ver na pantalha a falar sobre o grande show do momento: a visita papal à Turquia. O Barradas ressuscitou. Milagre!, dirão os mais crédulos. Mas não foi. O Barradas terá de agradecer a outros, que não Deus ou o Papa.
A RTP demorou quatro anos a perceber que lhe faltava um comentador de política internacional de grande craveira, um poço de cultura, poliglota, de raciocínio felino. Mas ainda foi a tempo. É uma ironia, mas foi uma óptima maneira de assinalar os quatro anos de semi-desemprego do João Carlos Barradas, desde que foi despedido pela SIC. Foi precisamente em Novembro de 2002 que ele e o Waldemar Abreu receberam a famigerada cartinha registada com o aviso de despedimento… foram os primeiros, mas outras cartinhas seguiriam nas semanas e meses seguintes.
No reptilário, os “cabeças de vaca” (como o Barradas lhes chamava) devem ter caído de cú.
Memórias de muitos anos de reportagens. Reflexões sobre o presente. Saudades das redacções. Histórias.
Hakuna mkate kwa freaks.
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quarta-feira, novembro 29, 2006
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Acerca de mim
- CN
- Jornalista; Licenciado em Relações Internacionais; Mestrando em Novos Média
4 comentários:
Portugal tem um talento muito grande e consegue desperdiçar com eficácia gente de talento e saber. Funciona sempre a lógica do amigo, da família, do clube, do partido. O Barradas não será um grande repórter, mas é, sem dúvida, um grande comunicador e conhecedor de assuntos internacionais. Ainda bem que regressou.
Pela RTP i vi o debate.
O meu comentário? Simples:
- que grande perda!!!
- que boa aquisição!!!
Caro Carlos:
Eu também acho que esta visita do Papa, está a ser demasiado explorada pelas nossas televisões. Parece de facto um grande espectáculo, quando não é mesmo!
Em relação ao regressado Barradas, fiquei contente, é benvindo. Ainda bem que regressou.
Não vi, mas tenho pena. Espero seja para continuar. É sempre enriquecedor ouvir falar alguém tão bem informado sobre os assuntos internacionais.
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