Memórias de muitos anos de reportagens. Reflexões sobre o presente. Saudades das redacções. Histórias.
Hakuna mkate kwa freaks.











domingo, novembro 12, 2006

O meu computador novo

De repente deixei de ver. Ficou tudo negro. Através de uma penumbra densa conseguia adivinhar letras e símbolos. Experimentei apontar uma lanterna contra o ecran e lá consegui ver a seta do rato e clicar de modo a transferir os documentos essenciais para uma pen. Mas não é modo de trabalhar com um computador, de lanterna apontada ao ecran. Levei-o a duas micro-clínicas. O mal parece de difícil cura e nenhuma aceitou a tarefa. Terei de contactar directamente a assistência da Compaq. Teria de ficar dias a fio sem computador em casa, o que já não é uma opção: leio os jornais pelo computador, vejo se chove ou faz sol pelo computador, falo com amigos que vivem longe pelo computador, enfim... uma boa parte da vida já a faço através desta maquineta. Comprei um novo. Chama-se Toshiba. Primeira constatação: em quatro anos, os portáteis baixaram de preço 50%. Segunda constatação: a máquineta já está desactualizada. Li que o patrão da Microsoft acredita que dentro de poucos anos os ratos e os teclados estarão obsoletos. Falaremos com o computador. Os mudos usarão o touch screen... até as impressoras e o papel irão desaparecer. Isto, na parte industrializada do mundo, claro. Só espero que os preços continuem a baixar.

5 comentários:

ALG disse...

Boa sorte com o novo "satélite".
Lidando com os computadores desde os anos 80's,cedo aprendi uma máxima, computador que está à venda, está desacuatilzado.
O que importa é que saibamos tirar partido dele, mesmo não sendo o XPTO vai permitir uns anos de trabalho e prazer!
Boa semana.

inominável disse...

falar com o mundo através do computador, como agora, nem me parece tão mau... mas falar com o computador para chegar ao mundo... bom, não será assim tão diferente...

e o novo espécimen? aconselha-se? é que o meu Compaq já tem 7 anos (e meio)... sim, todos esses anos, velhíssimo, super desactualizado... mas ganhei-lhe afecto, coitado... e foi tão carinho, coitado...

Barão da Tróia II disse...

Partilho do desejo de uma baixa de preços, boa semana.

Margarida disse...

Boa sorte com o novo amigo japonês. Aqui por Cabo Verde, o pó e os picos de corrente (quando há corrente claro!) dão cabo de qualquer maquineta electrónica. Mesmo assim, o meu companheiro Acer tem tido um desempenho fantástico que ainda me permite escrever os textos do programa todas as semanas...falar com a familia e amigos que estão longe e manter-me ligada à Europa.
Com algumas idas ao médico pelo meio, mas sem nenhma doença grave.
Assim continue!

Maria Romeiras disse...

Parte das tecnologias de input e output de informação já se encontram adaptadas para suprir características específicas de cada ser humano. Reconhecimento de voz e varrimentos de écran já são usuais. Os preços, infelizmente, ainda pouco recomendáveis, o que se torna mais complicado quando estas soluções são as únicas para algumas pessoas acederem à informação.

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Jornalista; Licenciado em Relações Internacionais; Mestrando em Novos Média

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