Para combater as doenças sexualmente transmissíveis, a ICAR faz a apologia da abstinência sexual, mas nem todos podemos ser padres (mesmo esses…) e se seguíssemos à risca essa recomendação, a espécie humana entraria rapidamente em vias de extinção. A ICAR condena o uso do preservativo e, de um modo geral, de qualquer método de controlo de natalidade. Mas, ao tentar influenciar o abandono do preservativo, a ICAR comete um acto lesivo da protecção da vida. Tanto mais grave, quando esse apelo é dirigido a povos africanos, as principais vítimas da pandemia da SIDA precisamente devido à manutenção de comportamentos de risco, entre os quais, as relações sexuais desprotegidas.
Curiosamente, alguns cardeais e bispos e muitos padres e missionários católicos não têm rebuço em desobedecer ao Papa. Eles sabem, em consciência, que este tipo de apelo apenas contribui para a expansão das doenças. Infelizmente, há milhões de pessoas, em todo o Mundo, que seguem à risca os ditames da ICAR. Em países como, por exemplo, as Filipinas, Timor-Leste ou Brasil, onde as populações são predominantemente católicas e crentes na infalibilidade das palavras papais, condenar o uso do preservativo pode ser, mesmo, uma condenação à morte. Em África, 25 milhões de mortos exigem outra ética menos dogmática.
Curiosamente, alguns cardeais e bispos e muitos padres e missionários católicos não têm rebuço em desobedecer ao Papa. Eles sabem, em consciência, que este tipo de apelo apenas contribui para a expansão das doenças. Infelizmente, há milhões de pessoas, em todo o Mundo, que seguem à risca os ditames da ICAR. Em países como, por exemplo, as Filipinas, Timor-Leste ou Brasil, onde as populações são predominantemente católicas e crentes na infalibilidade das palavras papais, condenar o uso do preservativo pode ser, mesmo, uma condenação à morte. Em África, 25 milhões de mortos exigem outra ética menos dogmática.
1 comentário:
Ai... que dizer?
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