Não gostei da mensagem de Ano Novo do senhor Presidente da República. Achei o discurso um somatório de frases feitas, ideias repetidas e “bocas” atiradas para a plateia, sem destinatário certo. O Presidente não teve peito para chamar os bois pelos nomes e foi pena. Além disso, detectei algumas contradições. Por um lado, Cavaco diz que devemos ter cuidado na aplicação do dinheiro público e por outro lembra-nos que “possuímos uma longa História de que nos orgulhamos, porque no passado não tivemos medo”. Ora, esse passado glorioso deveu-se ao atrevimento sem limites dos dirigentes da época que, se tivessem tido cuidado, nunca se teriam lançado numa aventura desmedida e, à partida, nada apropriada a um pequeno país, pobre e semi-despovoado como era Portugal no século 15. Cavaco nem teria molhado os pés na rebentação suave do Atlântico…
Foi, enfim, um discurso em louvor de si mesmo. Cavaco começou por lembrar que há um ano tinha avisado de que 2009 iria ser um ano difícil e, agora, veio cobrar-nos essa premonição fácil. No final, disse que “no meio de tantas incertezas, os Portugueses podem ter uma certeza: pela minha parte, não desistirei e nunca me afastarei dos meus deveres e dos meus compromissos.” Que bom, fiquei aliviado…
Foi, enfim, um discurso em louvor de si mesmo. Cavaco começou por lembrar que há um ano tinha avisado de que 2009 iria ser um ano difícil e, agora, veio cobrar-nos essa premonição fácil. No final, disse que “no meio de tantas incertezas, os Portugueses podem ter uma certeza: pela minha parte, não desistirei e nunca me afastarei dos meus deveres e dos meus compromissos.” Que bom, fiquei aliviado…
2 comentários:
E os compromissos dele, não serão os negócios dele?
Quer-me parecer, que para Cavaco o Pais é o seu negócio e ele não passa do vendedor da banha da cobra.
Eu fiquei com a ieia de que o passado glorioso a que ele se referia, não era o do Séc. XV, mas sim, aos seus dois mandatos como 1º ministro ... :-)))
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