Memórias de muitos anos de reportagens. Reflexões sobre o presente. Saudades das redacções. Histórias.
Hakuna mkate kwa freaks.











sexta-feira, novembro 10, 2006

As coisas que um homem lê

Dedicado à memória de todas as 150 milhões de mulheres que já foram mutiladas.
É um livro obrigatório. Uma reportagem de investigação exemplar.
Escrito com serenidade, apesar de tudo.


É um livro que mete raiva.

13 comentários:

Carla disse...

_____BOM__FIM DE__SEMANA!
_____LET__THE__SUN__SHINE
______IN___YOUR___SMILE___
____8888888888888888888888
_____88888888888888888888
_______8888888888888888
_________888888888888
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SoNosCredita disse...

mas já está, ou estará, à venda?

SoNosCredita disse...

ou é uma edição do Público?

Maria disse...

... e as situações a que algumas mulheres se sujeitam, só porque faz parte da tradição...
E não é que algumas até defendem essa prática de excisão clitoriana?
Tenho pensado muito nisto, mas não sei mesmo o que é que nós podemos fazer para ajudar.
Há coisas que ultrapassam a nossa compreensão, mas se calhar também há coisas que nós fazemos, que fazem parte de nós, e que perturba outras civilizações...
Tenha um bom fim de semana

Maite disse...

Caro CN

Mais uma daquelas tradições que os homens começaram e as mulheres perpetuam.

Tenha um bom fim de semana

Anónimo disse...

Acho que deve ser um livro de terror! Não deve só fazer raiva.
Quase tenho medo de ler.

CN disse...

comprei o meu na FNAC e sei que outras livrarias o têm. Mas, se não encontrarem, liguem para o Público, que eles vendem-no.

inominável disse...

ler o livro será um primeiro caminho para estar informado... compreender a natureza dos relatos, entrar neles, já é outra coisa, bem mais difícil, porque é onde entra a nossa subjectividade de leitores, a nossa perspectiva (inter)cultural, a nossa (in)capacidade de relativização...

mas como mulher, é um assunto que me custa. que dói como reumatismo de alma...

Isabel Victor disse...

Comprei este livro ontem e li-o de um fôlego ! É realmente impressionante ... ARREPIANTE !

Nunca é demais denunciar estas " invenções da tradição ",estes estigmas sociais castradores, que atentam contra os direitos universais do Homem ( neste caso das MULHERES - esta questão linguística tb tem que se lhe diga ! )

Ida disse...

Gostei do que a Maria disse, tem um viés que foge do etnocentrismo natural de que somos feito/as.

Apenas um comentário: convivi, por um curtíssimo período, com uma egípcia, jovem e (para desgraça dela) casada com um egípcio. Um dia ela me apareceu toda cheia de hematomas, muito machucada, e eu não podia fazer nada. Ela, estrangeira no meu país, subjugada por aquele homem, com a anuência da própria família.

As mulheres não se 'sujeitam' apenas, elas só não têm alternativa. E são, na maior parte das vezes, pressionadas de fora e de dentro (pois consciência é algo construído, ainda que em parte, culturalmente) a defender os valores em que cresceram.

Textos Traduzidos disse...

Sem dúvida um dos melhores livros que já li. Sem dúvida um livro obrigatório.

Mete raiva e arrepia.

Ida disse...

Menina sem nome, 'reumatismo da alma' só tu! Gostei imenso, já agora. E concordo.

Isabel Victor disse...

Cara VN : o Museu do Trabalho Michel Giacometti, em Setúbal, realiza todos os meses, no último Sábado de cada mês, tardes INterculturais temáticas. A de fevereiro de 2007 será dedicada a Timor ( é a segunda que fazemos, com a participação da comunidade local ). O Museu está no site da Rede Portuguesa de Museus.
Não quererão dar notícias ou aparecer por lá ! Seria uma tarde bem passada ... e, concerteza útil às discussões que por lá se fizerem sobre TIMORLOROSAE

Abraço

Peço desculpa ao CN por "abusar" deste espaço ... mas não consegui postar no da VN

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Jornalista; Licenciado em Relações Internacionais; Mestrando em Novos Média

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