A Groundforce é a empresa que assegura as operações aeroportuárias em terra, nomeadamente o embarque de passageiros e carga, abastecimento de aviões, etc.
Apesar da crise, acredita-se que no próximo Verão haverá, como de costume, um pico no tráfego de passageiros e carga no aeroporto de Lisboa. Assim, a empresa prepara-se para enfrentar os meses estivais, assegurando que vai ter pessoal suficiente em número e qualificação. Para não ter de contratar directamente mais funcionários, a Groundforce vai recorrer ao outsourcing. Dizem-me que contratou a Adecco, uma empresa que fornece mão-de-obra temporária. Mas, para as tarefas que se executam no aeroporto, é preciso dar formação a esse pessoal temporário. Vai daí, a Adecco abriu inscrições para uma acção de formação. Os formandos pagam mil euros pelo curso, sem a garantia de serem contratados. E, se forem contratados, já sabem que tudo começa em Maio e termina no Outono. Ou seja, terão pouco tempo para rentabilizarem os mil euros empatados no curso de formação. É quase pagar para trabalhar.
Apesar da crise, acredita-se que no próximo Verão haverá, como de costume, um pico no tráfego de passageiros e carga no aeroporto de Lisboa. Assim, a empresa prepara-se para enfrentar os meses estivais, assegurando que vai ter pessoal suficiente em número e qualificação. Para não ter de contratar directamente mais funcionários, a Groundforce vai recorrer ao outsourcing. Dizem-me que contratou a Adecco, uma empresa que fornece mão-de-obra temporária. Mas, para as tarefas que se executam no aeroporto, é preciso dar formação a esse pessoal temporário. Vai daí, a Adecco abriu inscrições para uma acção de formação. Os formandos pagam mil euros pelo curso, sem a garantia de serem contratados. E, se forem contratados, já sabem que tudo começa em Maio e termina no Outono. Ou seja, terão pouco tempo para rentabilizarem os mil euros empatados no curso de formação. É quase pagar para trabalhar.
1 comentário:
Estamos a chegar a um momento em que, neste mundo altamente evoluído e civilizado e económica e finaceiramente desenvolvido, com valores éticos e morais à prova de qualquer risco, será uma sorte muitos irem ocupar o tempo a fazer alguma coisa, mesmo que pagando para o fazer, em vez de ficarem em casa a coser meias e a preparar o almoço e jantar... com água.
E coitados dos administradores e empresários, quanto trabalho terão para poder proporcionar tal benesse, sem tirarem uma ponta de proveito.
A coisa anda mesmo preta!
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