O Procurador-geral da República diz que vai tornar público o caso “Face Oculta”. Mas mais público do que ele já é? Não sei como…
Diz que entre os pormenores que ele quer divulgar está uma conversa entre José Sócrates e Armando Vara. Dito assim, tanto cheira a ameaça como a anti-clímax. Podemos partir do princípio de que se a conversa está incluída nos autos da investigação é porque é comprometedora. Mas sabemos bem que também pode ser só porque os interlocutores são quem são e isso, por si só, já é suspeito aos olhos de muita gente. É pena que o Procurador-geral não tenha especificado melhor que tipo de conversa se tratava… ou que não se tenha mantido calado como esteve durante os 4 longos meses em que guardou este inquérito na gaveta, provavelmente à espera do resultado das várias eleições.
O Procurador-geral diz que está a estudar as várias certidões extraídas da investigação para decidir se avança para os respectivos inquéritos. Mas não diz quais são os factores de ponderação que o fazem hesitar. Ou seja, falando muito, o senhor Procurador-geral acaba por dizer pouco ou nada e apenas contribui para avolumar a boateira e, de certo modo, legitimar as fugas de informação e as violações ao segredo de justiça praticadas debaixo do seu nariz.
Diz que entre os pormenores que ele quer divulgar está uma conversa entre José Sócrates e Armando Vara. Dito assim, tanto cheira a ameaça como a anti-clímax. Podemos partir do princípio de que se a conversa está incluída nos autos da investigação é porque é comprometedora. Mas sabemos bem que também pode ser só porque os interlocutores são quem são e isso, por si só, já é suspeito aos olhos de muita gente. É pena que o Procurador-geral não tenha especificado melhor que tipo de conversa se tratava… ou que não se tenha mantido calado como esteve durante os 4 longos meses em que guardou este inquérito na gaveta, provavelmente à espera do resultado das várias eleições.
O Procurador-geral diz que está a estudar as várias certidões extraídas da investigação para decidir se avança para os respectivos inquéritos. Mas não diz quais são os factores de ponderação que o fazem hesitar. Ou seja, falando muito, o senhor Procurador-geral acaba por dizer pouco ou nada e apenas contribui para avolumar a boateira e, de certo modo, legitimar as fugas de informação e as violações ao segredo de justiça praticadas debaixo do seu nariz.
1 comentário:
Carlos, isto são as actuações da TEIA:
http://www.noticiaslusofonas.com/view.php?load=arcview&article=24517&catogory=Opini%E3o
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