Memórias de muitos anos de reportagens. Reflexões sobre o presente. Saudades das redacções. Histórias.
Hakuna mkate kwa freaks.











sábado, novembro 14, 2009

A namorada


Primeiro, quero dizer que conheço a Fernanda Câncio, trabalhei com ela uns meses e julgo que terei ido a dois ou três jantares onde a Fernanda também esteve. Ou seja, não somos amigos mas aprecio as suas qualidades profissionais e agrada-me a frontalidade e a argumentação que utiliza na discussão dos pontos de vista que defende.
Posto isto, quero também dizer que acho de mau gosto, misógino até, que utilizem o argumento dela ser a “namorada do primeiro-ministro” para rebaterem as opiniões que expressa.
Na verdade, seria muito mais fácil para a Fernanda Câncio se ela se protegesse um pouco e tivesse a humildade de perceber que nem sempre a convidam pelo intelecto.
No programa “A Torto e a Direito” da TVI terá sido esse o caso. Quem eles queriam ali era mesmo a namorada do primeiro-ministro e não a jornalista Fernanda Câncio.
Foi uma armadilha que teria sido fácil evitar, caso a vaidade não lhe tivesse toldado a perspicácia.
De resto, já tinha escrito isto mesmo em Fevereiro e Abril passados.

3 comentários:

Motim disse...

Acho que eles deviam assumir o namoro e casar! Seria oficialmente o primeiro casamento gay em Portugal...

José Teles disse...

Ora essa! Só te falta dizer que "ela estava mesmo a pedi-las!". Nem parece teu, francamente!

CN disse...

não Zé, digo precisamente o contrário. digo que ela, no caso da TVI, tardou a perceber que tinha caído numa armadilha.

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Jornalista; Licenciado em Relações Internacionais; Mestrando em Novos Média

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