Diz-se que a Justiça é um dos pilares da Democracia. Bom, julgo que se pode dizer o mesmo de qualquer regime, porque a Justiça não é, infelizmente, um conceito universal. Molda-se à sociedade a que se dirige. Ou seja, cada um tem a Justiça que merece…
Nós, por exemplo, temos uma Justiça estranha nas atitudes. Uma Justiça que investiga à margem da Lei, que pretende primeiro afirmar-se na opinião pública e só depois nos tribunais, que serve desígnios políticos numa relação umbilical que vem desde os famigerados tribunais plenários do salazarismo. Pouco me importa se o juiz X vota no partido Y ou se o procurador N milita à esquerda ou à direita. Já me chateia que esses senhores utilizem a ferramenta que o estado lhes pôs nas mãos para fins alheios à Justiça.
Não me apetece viver num Estado judicial, à mercê de uns tipos que ninguém elegeu e que não me parecem ser, em algumas situações, nem competentes nem sérios para o desempenho pelo qual recebem bons salários e fartas regalias. E a questão não se prende com eventuais cabalas urdidas em torno de Sócrates… O problema tem mesmo a ver comigo, com os meus filhos, com os meus pares, com os que convivem mal com justiças privadas, corporativas ou ideológicas.
Nós, por exemplo, temos uma Justiça estranha nas atitudes. Uma Justiça que investiga à margem da Lei, que pretende primeiro afirmar-se na opinião pública e só depois nos tribunais, que serve desígnios políticos numa relação umbilical que vem desde os famigerados tribunais plenários do salazarismo. Pouco me importa se o juiz X vota no partido Y ou se o procurador N milita à esquerda ou à direita. Já me chateia que esses senhores utilizem a ferramenta que o estado lhes pôs nas mãos para fins alheios à Justiça.
Não me apetece viver num Estado judicial, à mercê de uns tipos que ninguém elegeu e que não me parecem ser, em algumas situações, nem competentes nem sérios para o desempenho pelo qual recebem bons salários e fartas regalias. E a questão não se prende com eventuais cabalas urdidas em torno de Sócrates… O problema tem mesmo a ver comigo, com os meus filhos, com os meus pares, com os que convivem mal com justiças privadas, corporativas ou ideológicas.
8 comentários:
O que aqui escreve é tão evidente que me surpreende a cegueira apática da maioria. Ou será que não é cegueira?
"Uma Justiça que investiga à margem da Lei, que pretende primeiro afirmar-se na opinião pública e só depois nos tribunais..." ─ é isso mesmo, Carlos. E a culpa até pode não ser directamente de juízes no activo. Basta que juízes na reforma contactem os juízes no activo e coloquem as notícias junto de jornalistas acéfalos. Uma máfia de agitação e propaganda! Ou como diz o Código, "uma organização criminosa", com ramificações nos jornais.
Está tudo dito Carlos!
Temos que nos mobilizar, para escorraçar esses falsos representantes, de uma justiça que não existe! ou então resta-nos esperar, ficar dependentes deles, como Angola ficou de José Eduardo dos Santos, ou o Zimbabwe de Mugabe. Isto são apenas dois exemplos e o Mundo está cheio deles!
Justiças privadas, corporativas!!!
Tirem-me daqui... Socorro.
Será que o povo só ouve o que não deve?! Escutem e dêem apoio aos homens que neste momento lutam contra isso e denunciam...Dr. Marinho Pinto e Dr. Garcia Pereira!
Se quem nada com a corrente é o peixe morto, o nosso país é um leito de mortandade! Apre!!
Direitinho,Fada do Bosque! Marinho Pinto e Garcia Pereira, gente escorreita, é transformada em tolinha, pelos interesses das corporações. Lá dizia Salazar que um povo culto é um povo infeliz... Com tanto "inginheiro" das novas oportunidades é muito mais fácil reinar...
Obrigada Miabar e aqui vai o endereço, para quem quiser apoiar uma dessas pessoas escorreitas, com um passado político idóneo e honesto.
Por isso mesmo, as corporações, especialmente os tentam esconder o mais http://garciapereira2009.blogspot.com/
Especialmente os Media... erro meu. :)
É tempo de dizer basta!
O caso Face Oculta parece mostrar mais uma faceta de José Sócrates e do PS.
Não há dúvida alguma que cada vez mais se vão conhecendo condutas de José Sócrates que revelam que o PS e Sócrates têm de ser investigados de alto a baixo, bem como as lojas maçónicas que lhes servem de suporte.
Há um verdadeiro atentado ao Estado de Direito quando o PS e José Sócrates vão manobrando a Justiça de forma a que cada uma e todas as suas trapalhadas fiquem impunes.
Os casos sucedem-se.
Magistrados há que avançam no sentido de ser feita investigação, e forças contrárias que vão fazendo o que o PS quer.
A ser verdade o que o Correio da Manhã hoje notícia, ou seja , que os magistrados de Aveiro encontraram indícios da prática de crimes por parte de Sócrates, não é aceitável, não é tolerável que não seja feita uma investigação imparcial e isenta.
Da parte de Sócrates e do PS já se conhece a estratégia.
Primeiro José Sócrates nega; Depois avança que é "um insulto".
De seguida, tal como num jogo de xadrez, membros do PS atacam as magistraturas e ameaçam.
As personalidades do PS vão avançando em defesa do Rei (Sócrates) à vez. Avança um e dispara contra a comunicação social; Depois avança outro e acena com casos do PSD e do CDS; Depois avança outro e clama por Democracia.
De seguida o PS defende os seus peões com o argumento que se mistura política com Justiça.
Pois bem. A Justiça é uma parte da política.
Não há Justiça sem política, sem política sem Justiça.
O Poder Judicial tem de ser forte, independente e isento.
O Poder Judicial não pode ser travado com argumentos deste tipo, dos usados pelo PS, como se vivessemos numa ditadura.
O PS e os seus membros não podem "safar-se" manipulando conceitos.
Os magistrados e a Justiça não podem ser condicionados pelo Governo.
Sob pena de não haver Justiça, Imparcial e Isenta, em Portugal.
Os magistrados não podem ser "ameaçados", nem manobrados, apenas e só porque o PS está no Poder, domina a Maçonaria do GOL e nos Conselhos Superiores tem peões que atacam os magistrados em processos disciplinares , ou lhes acenam com cargos políticos.
Toda esta trapalhada que se vive em Portugal só é possível porque há uma cultura de compadrio, de manobrismo, de manipulação dos magistrados.
Portugal tem de ter uma Justiça independente, prestigiada, protegida, e que possa fazer o seu trabalho sem constrangimentos, de forma a que Portugal se eleve aos patamares mais altos da Democracia.
Em França,por exemplo, o Ex. PM Villepin está a braços com um processo; O Ex.Presidente da República vai ser julgado e há dias disse respeitar a Justiça e que ninguém está acima da Lei.
Em Itália, Berlusconi viu o Tribunal Constitucional Italiano julgar inconstitucional a lei criada para proteger e dar imunidade a Berlusconi. Berlusconi já foi condenado a 4 anos de prisão.
Em Israel o PM e o Ex PR têm processos , sendo que este último teve de abdicar por um escândalo sexual.
Mas em Portugal ainda se vive como se tudo estivesse como antes de 25 de Abril, manobrando o PS a seu belo prazer e, por mais casos que envolvam o PM, tudo se vai compondoa contento do PS.
Não podemos continuar assim!
Mesmo que, por exemplo, o PM ofereça uma fundação à Opus Dei, a Oposição não pode calar.
O assunto é por demais grave para tudo ficar em águas de bacalhau.
Que ideia tem o Mundo de Portugal? A pior!
Que Democracia temos? Não termos!
Que Independência há para os magistrados?
Os magistrados não podem ter medo dos políticos.
Se há que prender poolíticos que sejam presos!
Nem mais Joshua, está tudo dito! o difícil é mesmo passar à acção... pelos vistos... o papel da oposição é quase nulo! O que não se compreende.
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