Uma Europa sem minaretes não é só uma Europa intolerante. É também uma Europa ignorante da sua própria História.
Memórias de muitos anos de reportagens. Reflexões sobre o presente. Saudades das redacções. Histórias.
Hakuna mkate kwa freaks.
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segunda-feira, novembro 30, 2009
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Acerca de mim
- CN
- Jornalista; Licenciado em Relações Internacionais; Mestrando em Novos Média
1 comentário:
Fragilizados da Ética e da Moral.
Entre muitas alterações sociais, motivadas pela a actual crise em que vivemos, a subordinação valorativa nos planos religioso e ético acabou, também, por ser “arrastada” para fronteiras dúbias do nosso entendimento.
Os preceitos religiosos e as normas éticas, deixaram de ter um significado pleno e inequívoco o que causou um enfraquecimento na sua subordinação valorativa. Assim os comandos religiosos - que fundamentavam as regras morais que estavam enraizadas nas mais diversas sociedades - deixaram, na pratica, de derivar de um bem tido por absoluto caindo nas “garras” de uma visão economicista da fé .
Em face do exposto, os valores da ética e da moral encontram-se fragilizadas na sua “razão de ser”. Passaram a ser meramente utilitaristas quando não se mostram muito flutuantes e/ou incapazes de coincidir com o «mínimo ético», absorvido pelo direito.
Agora é preciso perceber o novo paradigma civilizacional: desprovido de um sistema de valores, religioso e ético, consistente.
Hoje já não há certezas de verdades absolutas nem tão pouco de certezas quanto ao futuro, à instituição família, à orientação sexual, aos afectos, ao bom nome, à honra, à dignidade da pessoa humana e, sobretudo, ao preço a pagar pela liberdade de expressão.
Apesar do esforço cultural dos povos, das “auto-estradas” de comunicação, das promessas de certos quadrantes políticos, a verdade é que ao actual quadro de valores existente já não presidem os tais “luzeiros” - ético e religioso – alegadamente intemporais e imutáveis. A integralidade da subordinação valorativa nos planos religioso ético e moral, esta cada vez mais inacessível ao homem degradando, assim, a beleza eterna a que aquele tanto aspirava.
Nestes últimos tempos é notória uma espécie de “corrida” do homem que, persistentemente, deambula por quotidianos pejados de “armadilhas”, numa derradeira tentativa de recuperar os valores que, por sua por negligência ou traição de outrem, perdera.
Entretanto muitos “vendedores de ilusões”, hão-de aproveitar-se, para benefício próprio, da actual fragilidade daqueles que sempre foram vitimas dos usurpadores da vontade.
Do blogue "filhos de um deus menor" texto com o qual concordo integralmente. E falam em tolerância?! Grande lata!
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