Anos depois, em Agosto de 2000, conheci
outro paraíso do Índico. Estive na
África do Sul e em
Moçambique, em reportagem e, depois, à minha conta e em gozo de férias, subi a costa até Zanzibar, uma ilha da Tanzânia com estatuto político de região autónoma.

O que Zanzibar sempre quis foi ser independente, mas as suas riquezas sempre atraíram os gananciosos. Foi por isso que os portugueses também por lá andaram aos tiros de canhão. A ilha foi um dos centros de disputa entre Portugal e Oman, entre os séculos XVI e XVIII, até que Portugal foi corrido de vez e outros se instalaram.

Hoje, Zanzibar pouco mais é que um excelente
resort turístico.
Very tipical, povo simpático q.b., arquitectura oriental, canhões portugueses e condução automóvel pela esquerda.

Se alguém ainda está indeciso quanto às férias, esta é uma opção segura, embora um pouco dispendiosa… mas não há bela sem senão. As praias são muito boas e a cidade de Zanzibar, aka Stone Town (cidade de pedra), faz lembrar um pouco Alfama, Mouraria, o centro histórico de Lagos ou até de Évora…

... lembro-me de ter ficado fascinado com as portas das casas. As portas, feitas à mão, lindíssimas.

Também é interessante ir para as roças e entrar mato dentro, sentir o cheiro das árvores da baunilha ou da canela… e tentar perceber que aquilo, as especiarias, em tempos idos, foi a mola propulsora para o expansionismo mercantilista branco europeu, isto é, o capitalismo.
Zanzibar é outro daqueles sítios onde apetece inventar um modo de vida e ficar por lá…
2 comentários:
assim o espero...
Que fotografias!
A baunilha está caríssima. Será que por lá é mais barata?
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