Acabo de ouvir, na SIC, que José Sócrates, em 1993 (três anos antes de ter concluído a famigerada licenciatura na Independente), quando foi eleito deputado pela primeira vez, já se fazia apresentar como “engenheiro” e “licenciado em engenharia civil”. É o que consta, segundo a notícia, no who’s who dos eleitos dessa época. Mais uma vez, o engano até pode não ter sido da lavra do actual primeiro-ministro, mas diga ele o que disser, amanhã, à Judite de Sousa na RTP, já poucos irão acreditar nele. Eu, que desde o início lhe dei o benefício da dúvida, já começo a torcer o nariz…
3 comentários:
O PAÍS DO DESENRASCA QUALIFICADO TEM SEMPRE LUGAR PARA MAIS UM ENGENHEIRO DE DOMINGO
Roubando um excerto do comentário que deixei em 'O Mundo Perfeito' (e 'com a devida vénia') aqui lembro, sem desculpa nem hesitação, o seguinte:
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"MAS!
o mal é anterior a ele. O mal é a doutorice, num portugal de infra-saberes. Reforçada pelo cavaquismo dos idos 80s: lembra-se da mania dos jeeps e das eficácias hightech, feitas da noite p'o dia como se não nos tivessem precedido gerações de parvos? Ninguem dormia mais de duas horas! De súbito estávamos em silicóne valey ali em almada... tudo com minúsculas e o tal empreendedor que, por acaso, dá aulas numa boa escola... dava! deu; esse, também é responsável e, hoje, é Responsável pela quintarola em que este ex-Estado se transformou.
Este (seu Aristótles) não deveria ter sentido a necessidade de se mostrar diplomado para ser considerado. "
e acrescentaria, no contexto daquele comentário:
'Bastava que fosse capaz de fazer o que faz'.
Vamos
ver
como
a Judite
vai fazer...
(diz-m'aqui uma vozinha ao ouvido)
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