Tenho feito um esforço, mas não consigo entender esta lógica aritmética que vai somando todos os casos positivos de gripe A. As notícias de hoje dizem que “sete novos casos de gripe A foram confirmados nas últimas 24 horas em Portugal, fazendo subir para 86 o número total de infecções deste vírus no país”, mas na realidade há apenas 7 pessoas internadas nos vários hospitais. As outras já estão curadas.
Segundo creio, todo este alarme se deve à rapidez de propagação do vírus H1N1. Mas não me parece que seja um vírus especialmente letal para justificar sucessivas conferências de imprensa da ministra e entrevistas ao director-geral da Saúde. Ou então há alguma coisa que me escapa, o que até é bem possível porque sou um leigo na matéria.
Segundo creio, todo este alarme se deve à rapidez de propagação do vírus H1N1. Mas não me parece que seja um vírus especialmente letal para justificar sucessivas conferências de imprensa da ministra e entrevistas ao director-geral da Saúde. Ou então há alguma coisa que me escapa, o que até é bem possível porque sou um leigo na matéria.
Mas achei curiosa uma reportagem que vi, no Telejornal, sobre a eventualidade dos políticos em campanha alterarem os hábitos beijoqueiros durante os banhos de multidão... o H1N1 será uma óptima desculpa para fintarem as velhas babadas e as criancinhas ranhosas.
11 comentários:
Boa Carlos!! essa foi demais... :))
Além de encherem os bolsos às farmacêuticas, ganhando assim, a sua comissão, acagaçam os crédulos todos e ainda, conseguem evitar a baba e ranho, de campanha eleitoral!
Conseguem o impossível: matar três coelhos de uma cajadada só! ahahahahahahahah
Não percebe do assunto mas captou o essencial: de facto, o vírus não é globalmente letal ou especialmente agressivo. O problema será sempre para os mais debilitados, e esses já sabem que qualquer condição infecciosa os susceptibiliza ainda mais.
Devo dizer que a mim também me aborrece este alarmismo. Ainda não entendi muito bem qual o lobby que mais ganha com isto, mas havemos de lá chegar.
Bem pensado.
é como dizia o adolescente, ex-vítima do terrível virus: "já tive gripes bem piores"...
palhaçada bem montada...
Aqui a minha vizinha BIAL (maior farmacêutica portuguesa), já não tem mãos a medir, na produção de uma nova vacina, para substituir o Tamiflu; isto segundo a TSF.
Bem, pelo menos, já não são só as estrangeiras, a beneficiar...
Mas, que a "nova epidemia", pois é isto todos os anos, está a render, está.
Qualquer, dia as farmacêuticas têm mais poder económico, que a banca!
No fundo, todos beneficiam excepto o consumidor.
É não dar ouvidos... ou estão mal!
Qual será a do próximo ano?!
Para mim, já não pega!
Quando ainda nem sequer havia ninguém com a gripe, antes de Junho, já todos os dias se falava na maldita gripe e nas suspeitas de casos.
Eu acho insuportável o tempo que se perde com isso, há montes de outras doenças e assuntos que mereciam mais destaque.
A culpa não é dos jornalistas?
Não, não é dos jornalistas...
Quando muito é dos patrões dos media, que se deixam comprar pelos lobbies, e são também donos de lobbies.
É preciso estar atento...
Fada, eu não percebo muito de jornalismo mas não acredito que o patrão vá todos os dias ao jornal dizer coisas do tipo: agora quero uma notícia sobre o possível caso de gripe de ontem, e quero outra sobre o acidente de bicicleta, etc.
Julgo que os jornalistas chefes, os da redacção, têm alguma independência sobre isso. O Carlos é que pode explicar melhor. O jornalismo português é fracote no geral, mas lá fora passa-se o mesmo em relação à gripe. São modas...
a coordenação de noticiários cabe ao director de informação e às chefias intermédias, chefes de redacção e coordenadores de secção. são eles quem decide o que fazer, como fazer e com quem fazer. toda a manipulação da informação passa por eles. os outros só executam. e a lógica das chefias é porporcionar ao patrão as maiores alegrias possíveis. portanto, muitas vezes são mais papistas que o papa e atropelam tudo se julgam que vão conseguir vender mais papel ou captar maiores audiências. é esta a lógica e a mecânica da coisa.
Ora se os "patrões" fossem pessoas decentes, no mínimo, pessoas, não deixavam chegar, as coisas ao ridículo em que estão e muito menos despediam os melhores jornalistas: Os que lutam pela transparência dos factos!
Mas a mediocridade, enche-lhes os bolsos e não só, manipulam, com a ajuda, desses directores "capangas", as massas e isso é mesmo muito mau!
Também acho piada que os jornalistas frisem que há casos que foram apanhados em portugal, que não vieram importados. Estamos a evoluir.
Quando o assunto se tornar banal e tiverem morrido várias pessoas eles calam-se.
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