Memórias de muitos anos de reportagens. Reflexões sobre o presente. Saudades das redacções. Histórias.
Hakuna mkate kwa freaks.











domingo, junho 25, 2006

Para memória futura

Em 7 de Outubro próximo, em Bayeux, França, vai ser inaugurado um memorial a todos os jornalistas mortos no desempenho das suas funções. O nome de Martin Adler constará, infelizmente, desse rol de horror e estupidez.
O memorial será composto por um passeio com pedras brancas, onde vão figurar os nomes dos jornalistas que, desde 1944, foram mortos um pouco por todo o mundo. A recolha da informação está a ser feita pela organização Repórteres Sem Fronteiras (RSF). Para que seja prestado um tributo ao maior número possível de jornalistas, a RSF apela a quem tiver informações sobre jornalistas mortos (nome, local de trabalho, data e local onde ocorreu a morte) para que as envie para o e-mail memorial@rsf.org. Os dados recebidos serão confirmados antes dos nomes serem inscritos nas pedras do memorial.

6 comentários:

Diogo disse...

Quem o terá assassinado?

According to a May 16 report in the Washington Post, US analysts of Africa policy and officials of Somalia’s interim government say that the Bush administration is secretly supporting secular Somali warlords, whose groups are battling Islamic groups for control of Mogadishu.

While the Bush administration has continued to dodge questions about what appear to be “classic” covert operations (similar to those taking place in Afghanistan, Iraq, Iran, Colombia, etc.), Somali government spokesman Abdirahman Dinari has unequivocally declared “the US government funded the warlords in the recent battle in Mogadishu, there is no doubt about that. This cooperation . . . only fuels further civil war.”

Terra disse...

Continuo a passar por aqui. Andava a seguir o palácio de Mobutu...

escrevi disse...

A informação sobre a homenagem que vai ser feita aos jornalistas mortos em trabalho é importante.
A homenagem é mais que merecida.
Mas as duas fotos, caraças, sabes que uma coisa é saber que as coisas acontecem outra é ver.
E eu fiquei tão chocada. Sabes, porque na 1ª foto se vê a expressão dele e depois... assim, morto...

Anónimo disse...

«O caso mais bem conhecido é o do assassínio, a 18 de Janeiro de 1995, de Ricardo de Mello, director do boletim semi-independente Imparcial Fax. De Mello foi assassinado em frente a sua casa, no meio de Luanda, por homens armados e não identificados. Tratou-se de uma execução profissional: o assassino atingiu-o com uma única bala, a qual atravessou o coração; é provável que a bala fosse de uma AK-47 com um silenciador.

António Casimiro, correspondente da Televisão Popular de Angola em Cabinda, foi assassinado em sua casa a 30 de Outubro de 1996.5 Dom Paulino Madeka, bispo de Cabinda, afirmou que os assassinos eram agentes da polícia liderados por um civil; as autoridades responsabilizaram separatistas cabindenses. Iniciaram-se duas investigações sobre o assassínio, mas as suas conclusões não foram publicadas.»
In, http://www.hrw.org/portuguese/reports/angopor/entirebook-09.htm

Ler mais AQUI

RPM disse...

para memória futura ficará uma lápide e um trabalho e um anagrama RIP....

assim é a vida de um jornalista no séc. XXI

abraço

RPM

Eric Blair disse...

Não fazia ideia do que tinha aontecido a Martin Adler. Fico abalado. Habituei-me à excelência do seu trabalho na defunta GR.

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Jornalista; Licenciado em Relações Internacionais; Mestrando em Novos Média

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