Não sei porquê, mas não é nos meus aniversários que sinto passar o tempo. É nos aniversários do tempo que percebo como ele voa. Chega o fim do ano e mal vislumbro o que fiz nestes 365 dias que passaram.
Pôrra!... E tenho de mudar de calendário.
Às vezes ponho-me a ouvir os mais velhos. Conversas de café de gente que nem conheço. Cada vez os escuto com maior atenção. Olhando para eles, vejo-me daqui a uns anos. A mim e a vocês todos, o que julgam? E já descobri que quando chegarmos perto do fim do tempo, teremos a ilusão de que quando éramos jovens todos os políticos eram nobres, os preços acessíveis e os miúdos respeitavam os mais velhos. Acabamos sempre a contar as mesmas mentiras.
Memórias de muitos anos de reportagens. Reflexões sobre o presente. Saudades das redacções. Histórias.
Hakuna mkate kwa freaks.
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sábado, dezembro 30, 2006
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Acerca de mim
- CN
- Jornalista; Licenciado em Relações Internacionais; Mestrando em Novos Média
5 comentários:
E é bem verdade!
Um bom ano de 2007.
Olá,
Passei para pôr a matéria em dia, pois a net aqui em Angola obriga a uma certa gestão da nossa paciência.
1 - Achei graça ao post do lixo natalício. Como tu, odeio comprar presentes, pelo que este ano optei pela coragem: comprei-os apenas para a minha família directa e foram 6 unidades, em embalagens recicladas (menos os laçarores).
O lixo natalício e sem ser, por aqui é demais!
2 - Achei graça ao post sobre a Netcabo pois em Lisboa tive um caso parecido com a Clix. Um insólito em que eu era a parte lesada, com as facturas em dia e, para cúmulo tive de pagar 100 euros para que me restabelecessem a ligação de que havia sido privada apenas por ter gasto, em chamadas internacionais, para além do 'plafond' que eles tinham estipulado, sem me avisarem. A Deco resolveu-me a maka.
Um abraço, boas entradas e optimismo: pensa sempre que este ano estás mais novo! (que o ano seguinte...)
;-)
AI, como eu queria ser boa na filosofia Poliana style! Mais novo do que no ano seguinte. O diabo é que é difícil manter o humor qdo os joelhos doem depois de horas sentada ao computador... E lá se vai toda essa filosofia.
Tens toda razão sobre os aniversários do tempo e eu confesso q ainda nao encontrei nada que me faça esquecê-los com tanta eficiência como aqueles momentos deliciosos de risos, comida e bebida com amigos ou os outros em que a paixão nos cega e nem nos lembramos do calendário ao acordar.
Um brinde aos amigos e às paixões. Pode até ser com o vinho da casa, à moda do Sergio Godinho.
o vinho do Godinho e as papas de leite do Jorge Palma...
que pena que o tempo não nos dê beijos e papas de leite... e ainda nos obriga a perpetuar as mesmas mentiras desde sempre repetidas, como disseste...
Votos de um Novo Ano 2007 pleno de tempos bons ou de bons tempos, sobretudo, de tempos bem passados !*
Saúde , paz, abraços e alegrias
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