Quando aqui há dias publiquei uma pequena crítica a um texto do Sol, nunca imaginei que iria provocar a ira de um tal Filipe Alves, jornalista do dito semanário. Mas, olhem só a reacção do aprendiz (publicada na caixa de comentário):
“Sou Jornalista do "Sol" - um dos tais "jovenzitos empolgados" -, e reconheço que o nosso site deixa muito a desejar, em alguns aspectos. Mas o mesmo se pode dizer dos sites do Público, do DN ou da SIC, entre outros orgãos de prestígio. E isto porque, como o sr. Carlos Narciso certamente saberá, as redacções online são frequentemente o "parente pobre" das redacções. Quanto à política salarial do Sol, devo referir que o que escreve é completamente falso. Para lhe dar uma ideia, um estagiário do Sol recebe mais do dobro (!!) que os colegas do Diário Económico, do Público ou da SIC, por exemplo. Aliás, recebem mais do que muitos jornalistas de outros orgãos. Portanto, houve uma aposta na qualidade, sem olhar a economicistas. E creio que essa aposta tem dado os seus frutos. Goste-se ou não do Sol, e apesar de estar na moda dizer mal, o jornal tem vendido acima do previsto (80/90 mil exemplares por semana). O projecto tem pernas para andar. Habituem-se!"
Caro Filipe:
Conheço bem esse estado de espírito, esse assumir da camisola, esse espírito de grupo. Já imaginava que isso estaria a acontecer na tua redacção. Dar corpo a um projecto de raiz, é uma oportunidade rara na vida de qualquer um. Vivi o mesmo na SIC. E, por isso, caro Filipe, compreendo-te bem. Mas, escuta, a soberba é má conselheira e mãe de muitas desilusões. Depois, nota bem, “orgãos” ainda se escreve órgãos e a tua frase “houve uma aposta na qualidade, sem olhar a economicistas” está mal construída, embora eu perceba onde querias chegar. Filipe, os aprendizes deviam ser proibidos de falar nos primeiros dois anos de profissão, deviam escutar mais e envaidecerem-se menos. Por último, quero felicitar-te pelo soberbo ordenado que deves estar a receber. Podes dar graças a deus, deves aliás estar habituado a tal. Mas não te fies na virgem, como costumava dizer a minha avó. Eles põem-te na rua quando começarem a sacrificar os primeiros carneiros. A Páscoa é uma época cruel, como deves ter aprendido na catequese. E em vez de te vangloriares, devias indignar-te por um aprendiz estar a ganhar mais que outros mais antigos na profissão e, provavelmente, melhores jornalistas que tu. Ah, e cuidado com a língua portuguesa. Uma última coisa: vai-te habituando às críticas. Podes aprender alguma coisa com quem as faz.
Memórias de muitos anos de reportagens. Reflexões sobre o presente. Saudades das redacções. Histórias.
Hakuna mkate kwa freaks.
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sábado, dezembro 09, 2006
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Acerca de mim
- CN
- Jornalista; Licenciado em Relações Internacionais; Mestrando em Novos Média
33 comentários:
Genial. Mas não retires as ilusões a quem ainda as tem. Deixa-os acreditar. Eles acabam por entender, mais tarde ou mais cedo. Nestas alturas recordo sempre o Pessoa quando escreveu que "o mundo é para quem nasce para o conquistar e não para quem sonha que o pode conquistar, ainda que tenha razão".
Abraço.
Caro Carlos Narciso, no dia em que os Filipes deste jornalismo que temos de trazer por casa conhecerem na primeira pessoa as histórias dos despedimentos colectivos, também conhecidos como "rescisões amigáveis", e infelizmente, mais cedo ou mais tarde, ele ou outros Filipes como ele irão conhecer esses e outros episódios, nesse dia verão que a melhor camisola a defender é a do jornalismo, plural, honesto e limpo, e esse é feito por jornalistas (infelizmente cada vez menos), nas não por jornais, subjugados aos poderes dos "economicistas" que, também mais cedo ou mais tarde, aparecem sempre de onde menos se espera, e onde menos se espera.
A vantagem do Filipe, como a de todos os Filipes por esse Portugal fora, é que a juventude leva-nos a acreditar, e felizmente que acreditamos quando somos jovens!
A desvantagem do Filipe, como a de todos os Filipes por esse Portugal fora, é que a juventude passa, e aqueles que continuam a acreditar, sabem que têm que arregaçar as mangas e fazerem eles próprios a realidade que um dia sonharam ser possível à custa de sonhos que lhes foram vendidos. Afinal, o Sol também se põe!
O verniz estalou!!! he he he he
Abraços da Daniela
Caro Carlos Narciso, creio que percebeu mal o meu comentário anterior: eu não acho que os jornalistas do "Sol" ganhem ordenados fabulosos ou que sejamos melhores que os outros. O que eu quis dizer é que, ao contrário do que o senhor insinuou no post anterior, o "Sol" não apostou em mão de obra barata (ao contrário do que muitos outros orgãos fazem), para poupar uns "cobres". Foi APENAS isto que quis dizer. Se quis tirar outras ilações o problema é seu. Não houve intenção de me vangloriar do que quer que fosse (mesmo que tivesse razões para tal, não o faria). Nem tão pouco provocou a minha "ira", acredite. Quanto ao resto, agradeço-lhe os conselhos que tão amavelmente me dispensa. Acredito que sejam baseados na sua longa experiência, e como tal procurarei não cometer os mesmos erros que o senhor.
P.S.: em relação aos erros que aponta, tem toda a razão. Onde escrevi "economicistas" queria dizer "economicismos". E órgãos, evidentemente, leva acento. Mas não acredito que o senhor - e continuo a tratá-lo por "senhor", uma vez que ainda não tive o gosto de o conhecer - nunca tenha cometido erros idênticos, quando escreve comentários sem importância, em posts obscuros de blogs não menos obscuros. Cumprimentos.
Carlos Narciso:
Curioso de x em quando lembrar-me de si e um dia destes, há poucos, dar com este blog. Afinal há coincidências.
Li,gostei e voltarei.
Essa conversa, chamemos-lhe lição, dado ao tal jovem e ufano jornalista, tomara que ele a leve como deve levar, claro, para bem dele, é só ganho. Um abraço MMN
Estou em crer que como o camarada do Sol já todos fomos um bacadinho, mais comedidos uns, mais exuberantes outros, mas, no que interessa, já fomos assim. E mais, sorte daqueles que, passados os 30, 40 e, por vezes mesmo os 50, continuam a ser ainda um bocadinho como o Filipe do Sol. Camarada, que o Sol se mantenha firme no teu "firmamento". Agora, meu caro, presta atenção ao que te diz o Carlos(aquele "carolo" do "orgãos" e dos "economicistas" foi bem dado), não porque te tenha dito algo de novo, disse-te apenas algo que tu ainda não tiveste tempo para aprender. O Único reparo que te faço é este e em forma de perguntinha: como raio é que a redacção do Sol deixou as coisas resvalar para uma situação onde um estagiário se sente bem para saltar a terreiro em defesa da honra do convento? Sabes camarada, para aqueles que não gostam do Sol, estou em crer que lhes deste uma preciosa pista sobre a realidade que se vive na tua redacção. Mais uma coisinha, hoje em dia é comum ouvir uma rapaziada dizer que preferem um jornalista que seja rápido, mesmo que escreva polícia com "u" que outro que seja mais cuidadoso mas menos temerário na forma como aborda a escrita. Não acredites nisso. É mentira. Quanto ao resto, olha, vai preparando o corpo e a alma para uma aventura longa, porque, de facto, tens como profissão uma das melhores, mas também aquela onde a arrogância(nada contra, desde que sustentada) surge com a rede mais curta.
Filipe Alves: erros, todos cometemos, de facto. Conheço os meus. Portanto, o último conselho que te dou é este: nunca te ponhas a defender causas comuns sem teres a certeza de que não ficas só na hora da batalha decisiva. Quanto ao resto, vamos ficar por aqui... serás sempre bem vindo a este obscuro blog, sendo certo que eu nunca deixarei de criticar o que considero passível de crítica.
"Mas não acredito que o senhor - e continuo a tratá-lo por "senhor", uma vez que ainda não tive o gosto de o conhecer - nunca tenha cometido erros idênticos, quando escreve comentários sem importância, em posts obscuros de blogs não menos obscuros. Cumprimentos."
Não, assim não filipinho, assim não... o menino é tontinho e, sei-o agora, será sempre um tontinho. E arrogantezinho. Ou seja: o lindinho está estragado mesmo antes de nascer! Não sou muito de adivinhar futuros na fogosidade das prosas, mas para o menino filipinho nem é preciso muito: Vai longe! Hoje é arrogante e malcriado disfarçado de "O HOmem sem Medo", amanhá será o perreiro de qualquer redacção. Filipinho, não confundas intrepidez com a taquilalia que te reduz à vulgaridade da qual não tens noção. Epílogo: acho que optaste pelo caminho mais fácil, e isso revela o filipinho que há em ti, caro Filipe Alves.
Carlos e Ricardo: É evidente que agradeço os conselhos de quem tem mais experiência que eu (a propósito, no comentário original escrevi "economicismos" e não "economicistas", como consta deste post de CN). Mas fico revoltado quando dão uma interpretação absolutamente errada daquilo que escrevi. Talvez em parte por culpa minha, eu sei, por não me ter explicado bem. Mas ainda assim fico revoltado, para não dizer magoado. Não me quis vangloriar do que quer que fosse! Nem sequer me referi uma única vez ao meu ordenado e à minha situação pessoal! E embore acredite que o Sol tem "pernas para andar", tenho consciência que as coisas podem dar para o torto, como qualquer outro projecto. É evidente. Mas não vou tirar conclusões antes do tempo. Só mais uma coisa: sou estagiário do Sol? Não afirmei tal coisa.
Ricardo: "Arrogante", eu? Desculpem lá se, apesar da minha juventude, não deixo que me pisem! Interpretam mal um comentário inofensivo, dizem mil e uma coisas que não são verdade sem sequer me conhecerem (desde dizerem que sou estagiário a chamarem-me arrogante e vaidoso), fazem conjecturas infundadas sobre a minha situação profissional e sobre o meu futuro... e eu é que sou o "arrogante"? Tenham lá paciência! Só por ser jovem tenho que me curvar perante a sapiência dos "mestres", tenham eles razão ou não, mesmo que digam as maiores barbaridades sobre mim??? Sou inexperiente e tenho ainda muito que aprender, mas não admito que digam falsidades a meu respeito. Seja quem for. Até podia o ser o Presidente da República, 'I don't care'! E se isso faz de mim "malcriado", "arrogante" e "tontinho", paciência. É a vida. Resta-me a consolação de que haverá sempre alguém pior que eu, independentemente dos anos de profissão e dos "galões" que goste de ostentar.
Para concluir, tenho apenas uma dúvida: qual é a posição de Carlos Narciso, acessor do ministro que tutela a comunicação social a respeito do Semanário Sol?
Carago, o rapaz ainda vai chegar a director!
Filipe, um dia destes temos de almoçar. Entretanto, vais escrever cem vezes a palavra assessor.
Ok?
Quase me parti a rir. Os franguinhos são mesmo giros.. sobretudo quando não encontram argumentos para ripostar.
E, Sr. CN... (Tás a ver, volto a chamar-te comme il faut!) adorei o seu côté instituteur! Só que cem vezes é pouco...
Poisé, isto de um gajo se meter com um artista capaz de vender carros gripados ao Canibal Mendonça...
Há que meter os comentários no Word e ser assessorado pelo corrector ortográfico automático!
E siga o despique!
Eu (ainda) comprava o Sol. Mas, a partir de hoje, deixei de o fazer...
Eu (ainda) comprava o SOL. Mas, a partir de hoje, deixarei de o fazer. Em definitivo.
Bom almoço!! Bem precisa...
E esta hem ? Ainda me lembro.
MMN
Terei muito gosto em almoçar consigo, quando quiser. Quanto à palavra "assessor", o castigo parece-me justo e adequado. Mas mais justo será se você, aí desse lado, escrever cem vezes as palavras "Deus" e "Virgem", (sim, com maiúsculas). :-)
lol,lol,lol, sol, sol, sol...
deus e virgem, deus e virgem,deus e virgem, deus e virgem, deus e virgem, deus e virgem, deus e virgem. deus e virgem...
Coitado do Filipe!
tanto barulho porque o rapaz disse que no jornal dele pagam melhor que na concorrência... isto diz muito sobre a mentalidade do meio jornalístico português... é só dor de cotovelo! força sol!
Eu sou um outsider dos meandros do jornalismo. Pela primeira vez vou colocar um comentário num blog, porque considero interessante esta forma de comunicação.
Parece-me, pelo diálogo junto, que o mundo do jornalismo enferma dos mesmos males do nosso 'little world', que é este pequeno país à beira mar plantado. Vivemos de picardias, invejas, sobrancerias e outras minudências proprias de quem alimenta o seu ego a achincalhar os outros. Ao Carlos Narciso, cujo blog e profissionalismo aprecio, penso que um pouco mais de humildade como pedagogo não lhe ficava mal. Quanto ao Filipe: vai ter ainda que dar uns trambolhões para aprender aquilo que apenas a experiência de vida lhe poderá ensinar. Este diálogo apenas o enfurece mais (se calhar é esse o objectivo). E já agora, como sou da área das engenharias, se houver algum erro neste texto agradeço que o corrijam (estou sempre pronto a aprender um pouco mais).
ó carlos
como lamento só ter chegado agora a esta linda discussão. Então tu vais escrever deus e virgem sem maiúsculas? Vais ver que ainda acabas no Inferno ( reparaste como escrevi com "Caps Lock"? ).
Ó filipe ( sem caps lock ) o menino vá ler e acima de tudo escrever, que é para isso que lhe pagam bem. Não, não está na moda dizer mal do Sol, o Sol nunca estará na moda... Ainda bem que vestem a camisola, aproveitem o tempo que vivem pois um dia chegará que terão de a despir. Acredite no Carlos. E olhe aproveite e almoce com ele. Ainda pode aprender umas coisas sobre como ser duro e isso vai-lhe ser preciso no futuro.
E nunca deixe de dizer o que pensa. É para isso que servem os blogs e a liberdade de expressão.
Mas por favor aprenda a escrever ou ninguém o levará a sério ( excepção feita à sua pessoa!!! )
Underdog: Que você me leve a sério ou não, é-me indiferente. Uma pessoa que tem um blog chamado "pichota" também não será para levar a sério. E "Deus" e "Virgem" escrevem-se com maiúscula, da mesma forma que "Zeus", "Buda", "Maomé"... "Carlos e "Filipe". Ah, mas claro, as regras são apenas para os "franguinhos", os "meninos" e os "tontinhos". Sabem uma coisa? um pouco de humildade ficava-lhes bem. E, já agora, também lhes ficava bem menos propensão para a futurologia, em relação ao "Sol" ou ao que quer que seja.
Meus amigos, ainda bem que o Sol paga bem a quem lá trabalha. Tudo isto começou porque eu fiz um reparo à forma como uma notícia tinha sido escrita. Estava mal escrita. Isso não é contestável. Quem enfiou o barrete foi o Filipe Alves, quem argumentou com salários foi ele, quem deu erros de ortografia foi ele. Continuo a dizer, gozem bem enquanto o Sol brilha, porque nada dura para sempre. Só isso... e falo do que sei, não do que gostaria que viesse a acontecer. Quem me dera que esse jornal jamais tivesse crises e jamais viesse a fechar. Mas, sabem quantos jornais já vi fecharem portas? Dezenas... trabalhei em dois deles. Também já defendi camisolas, também achava a SIC o melhor emprego do Mundo. E também já estive desempregado. Se me ouvirem com serenidade, perceberão o que digo. Um abraço.
Para mim este assunto está encerrado. O importante é que em 2007 todos possamos exercer dignamente a nossa profissão e que todos os jornais, rádios e estações de televisão continuem a funcionar. Pois todos fazem falta. Abraço a todos
Se me deixarem ter a última palavra no meu próprio blog, direi que não consigo retirar uma vírgula ao que escrevi sobre este assunto. Primeiro, porque quando vejo textos maus cheira-me logo a mão-de-obra baratucha. Se não é assim, então o gestor desse jornal é nabo, porque paga bons salários a quem não os merece. Segundo, não insultei ninguém, apesar de ter escrito que o Filipe actuava com soberba e vã glória... não vejo que sejam insultos, mas se foram sentidos desse modo, peço desculpa. Não era essa a intenção. Por último, concordo com o Filipe quando diz que já chega deste assunto. Há coisas mais importantes na vida para discutirmos, embora escrever bem português seja uma obrigação, mesmo em blogs obscuros.
Filipe: o meu email está disponível nos contactos deste blog. Se quiseres almoçar comigo, contacta-me. O teu blog deixou de estar acessível desde que iniciámos esta querela e, por isso, não posso ser eu a contactar-te. Bom Natal (com caixa alta) para todos.
Sem ressentimentos e 'bora' lá almoçar... mas já aviso que gosto de comer bem :)
Trabalhei poucos meses com o Carlos Narciso, mas aprendi imenso com ele e, mais importante do que os conhecimentos adquiridos, cresci como pessoa. O CN, por quem nutro uma grande amizade e estima, é um homem talentoso, sensível e íntegro. De uma casta de jornalistas cada vez mais escassa nas redacções. Infelizmente. Para mim, é um mestre. Como outros que tive: o Rogério Rodrigues, por exemplo. É lamentável que as pessoas não aprendam com os mais velhos, os mais experientes, os melhores, os que deram provas inequívocas de capacidade e rigor ao longo de anos a fio. Quanto ao CN, desejo que volte ao Jornalismo para ensinar os filipes da vida que se pode escrever deus e virgem, que assessor (de Imprensa, de imagem, etc) se escreve com quatros esses, por aí fora. E que, sem humildade, tudo se torna mais complicado. Já agora, aconselho o Filipe Alves a ler mais, porque deve ler muito pouco para escrever "acessor"... O que vale a muitos sítios é haver revisores muitíssimo competentes.
Nuno Trinta de Sá, jornalista do III Grupo, C.P. nº 2277, editor do diário "Destak" e ex-jornalista da TV TOP. Grande 2007 para todos!!!
Caro Nuno Sá, erros, ortográficos ou outros, todos cometemos, até porque 'errare humanum est'. Por exemplo, já encontrei muitas 'gralhas' no jornal em que você trabalha, como em todos os outros, aliás. E concordo com quase tudo o que diz, especialmente com a parte da humildade. Mas, infelizmente, muita gente continua a confundir humildade com submissão. É essa visão das coisas que não aceito (e o atraso de Portugal, a meu ver, deve-se em parte a essa mentalidade tacanha que procura espezinhar quem se atreve a desafiar as normas). Quanto aos meus hábitos de leitura, e isto serve igualmente de resposta a outros comentários, asseguro-lhe que está enganado. Julgar os outros com base nas aparências não será, também, falta de humildade? Bom ano! P.S.: e 'Deus' (O da Bíblia) escreve-se com caixa alta, tal como Nuno ou Filipe. Não acreditar numa determinada divindade não nos dá o direito de desrespeitar as regras de ortografia. As regras são para todos... ou não?
P.S.: certamente que os "revisores muitíssimo competentes" que refere não deixariam passar um texto com a palavra "Deus" (O da Bíblia) com caixa baixa. Parece-me que as regras são para todos. E a humildade, tal como outras virtudes, incute-se com o exemplo e não com discursos à Frei Tomás.
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