Sempre duvidei das coincidências. É uma mania minha, se calhar, mas acho que atrás de uma coincidência há, quase sempre, uma mãozinha invisível providencial. Daí que estranho a coincidência do chumbo da OPA do Belmiro sobre a PT e o início da cruzada do Público sobre Sócrates.
Desde 2005 que o blogue Do Portugal Profundo anda a publicar textos sobre as alegadas irregularidades da licenciatura de Sócrates e só agora, depois do chumbo da OPA, a coisa chegou aos jornais de referência.
A política tem destas coisas e é por isso que eles (os políticos) andam sempre sobre brasas. Nunca sabem com o que podem contar. Este governo, por exemplo, que parecia sólido que nem rocha há um mês atrás, agora abana que nem varas verdes por causa desta história da licenciatura do primeiro-ministro.
Dir-me-ão que não, que já estou a imaginar mais uma teoria da conspiração. Direi que quando o patrão manda, o director obedece e acciona a cadeia de transmissão onde, no final, há sempre um redactor que faz o trabalho. Depois, há o fenómeno da imitação, tão comum no jornalismo português. Se o "vizinho" aborda um assunto, os outros imitam-no, principalmente se for um dos ditos jornais de referência. Até as televisões copiam os jornais. Sei do que estou a falar, como podem imaginar.
É por isso que considero a crónica de Pacheco Pereira, ontem, no Público, um disparate de fio a pavio. Mas muito bem escrita.
Desde 2005 que o blogue Do Portugal Profundo anda a publicar textos sobre as alegadas irregularidades da licenciatura de Sócrates e só agora, depois do chumbo da OPA, a coisa chegou aos jornais de referência.
A política tem destas coisas e é por isso que eles (os políticos) andam sempre sobre brasas. Nunca sabem com o que podem contar. Este governo, por exemplo, que parecia sólido que nem rocha há um mês atrás, agora abana que nem varas verdes por causa desta história da licenciatura do primeiro-ministro.
Dir-me-ão que não, que já estou a imaginar mais uma teoria da conspiração. Direi que quando o patrão manda, o director obedece e acciona a cadeia de transmissão onde, no final, há sempre um redactor que faz o trabalho. Depois, há o fenómeno da imitação, tão comum no jornalismo português. Se o "vizinho" aborda um assunto, os outros imitam-no, principalmente se for um dos ditos jornais de referência. Até as televisões copiam os jornais. Sei do que estou a falar, como podem imaginar.
É por isso que considero a crónica de Pacheco Pereira, ontem, no Público, um disparate de fio a pavio. Mas muito bem escrita.
5 comentários:
Mas quem tem dúvidas sobre essa "coincidência"?
Claro... a categoria do moço de recados é escolhido de acordo com a sofisticação da tarefa, não é?
Sem prejuízo de eventuais outras actividades dele, do moço...
De resto,
já somos dois com a mania da conspiração a ver mosquitos na outra banda ou a inventar leituras exóticas - 'tod'a vida' tive que aguentar essa maldita intuição.
(Mas! as intuições não resultam de uma aprendizagem anterior?
É, não é?!)
Isso é tudo uma grande trapalhada,ainda para mais, artigos de personagens de opereta bufa como esses que cita só servem para desinformar e fazer pior, por isso não leio Pacheco Pereira, acho o homem intragável, mas isso sou eu. Boa semana.
Um dia destes ainda me vais dizer o
tipo de bola de cristal que utilizas ....
Abraços.
Já entendi! Mas que alma atormentada a de um pirata...que vê fantasmas em tudo que é sítio. Deve ser difíl viver assim. Trata-se de um estado de alma nada propício à reflexão serena. Só posso garantir que está rotundamente enganado. Nem pertenço aos círculos da pirataria e concluo não ser saudável manter qualquer proximidade com tripulantes, no activo ou fora dele. Adeus!
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