Memórias de muitos anos de reportagens. Reflexões sobre o presente. Saudades das redacções. Histórias.
Hakuna mkate kwa freaks.











segunda-feira, fevereiro 02, 2009

Funerais gratuitos


Parece que a crise chegou até aos jornais gratuitos e alguns deles vão fechar ou já fecharam mesmo. É o caso do “Sexta” (coisa que eu nunca li), folha-de-couve feita a meias pelo “Público” e “A Bola”… e que, segundo ouvi dizer, era distribuída à porta dos supermercados e bombas de gasolina. Outro gratuito que desaparece das ruas é o “Meia Hora”, do grupo Cofina (proprietária do “Correio da Manhã”).
Digamos que estes e todos os outros gratuitos nem deviam ter chegado a existir. Para além de darem trabalho a pouquíssimas pessoas, aquilo não é jornalismo. Os gratuitos foram inventados para impingir publicidade, nada mais. Ajudaram a criar a falsa ideia de que um jornal podia ser feito por meia dúzia de pessoas e com único recurso ao serviço das agências noticiosas. Jornalismo não é corta-e-cola nem imitação de notícias com seis linhas.

2 comentários:

antonio ganhão disse...

Hum! Reformado há muito tempo?
Os jornais "a sério" são o corta-e-cola, imitação de notícias com seis linhas e muita opinião, só que feitos com muita gente...

Isabela Figueiredo disse...

Na Suécia era jornais muito lidos. Toda a gente os lia nos transportes públicos. Em Paris, não sei.
Em Portugal, eram razoavelmente lidos por certo público pouco interessado na Imprensa e que raramente compra jornais. A mim não me serviam. Não me garantiam profundidade nem desenvolvimento dos temas. Era jornalismo de corta e cola, como dizes. Contudo, admitados que servia um público que pelo menos lia alguma coisa enquanto apanhava o 37.

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Jornalista; Licenciado em Relações Internacionais; Mestrando em Novos Média

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