Memórias de muitos anos de reportagens. Reflexões sobre o presente. Saudades das redacções. Histórias.
Hakuna mkate kwa freaks.











domingo, julho 19, 2009

As boas razões para um corte de estradas


Odeio praias cheias de gente, mas os meus filhos não querem saber disso e acham que a água nunca está demasiado fria. Então, lá fui até Carcavelos…
Em Paço D’Arcos, engarrafamento. Trânsito bloqueado, marchava-se a passo lento. Depois de Paço D’Arcos, a explicação… a marginal estava cortada desde ali até à rotunda de Carcavelos, informação fidedigna transmitida por um polícia de serviço ao corte de estrada. As razões em concreto não sei, nem quis saber, mas imagino que esteja relacionado com alguma corrida de bicicletas ou de patins de roda em linha promovida por alguma associação de adeptos do desporto ao ar livre. Nada contra, mas não percebo porque o fazem na via pública. Se a Lei não permite que a indignação da população seja razão para um justo corte de estradas, então não percebo porque se permite este outro tipo de manifestação que, pese embora todas as boas intenções, acaba por redundar no mesmo transtorno para quem precisa de circular pela estrada cortada. Só acrescento que admito que se corte uma estrada por um bom e justo protesto, mas já me chateia ser prejudicado porque há uns tipos que gostam de se exibir a andar de bicicleta. Mas isso sou eu a falar, que tenho mau feitio.

13 comentários:

José Teles disse...

Devia era haver uma pista para bicicletas, ao menos, da Torre de Belém à Fortaleza de Cascais, que da Fortaleza ao Guincho já há (também já há de Paço de Arcos a Carcavelos e é um espectáculo, parabéns à Secretaria do Turismo e à Câmara de Oeiras!). Tantas vistas tão lindas estragadas pelos automóveis - isso é que dói! abraço

Anónimo disse...

Ora agora somos dois com mau feitio!
Então não é que detesto, pura e simplesmente viajar... aqui o buraco, é o meu Paraíso...Decido hoje largar aqui o norte, a muito custo, rumar a Coimbra e ao fim de um ano, visitar uns familiares...
A7 tudo bem, A3 porreiro pá, A1, a merda do costume! duas faixas suprimidas durante Km a fio! Eu já estava à espera!
Que se lixe esta porcaria... já não dá para ter "esperança"... Pessoal a viajar de férias, transito demorado, um calor de rachar. Anda aqui um gajo, a pagar uma maquia jeitosa de portagens e não há, um único ano, que percorra a A1, que não esteja em obras!
Toooooodos os anos a mesma merda. Esperam pelo Verão para obstruir a passagem incondicional dos automóveis, que têm todo o direito de transitar. Agora junte o afluxo de emigrantes, estrangeiros e ciclistas (?!) boa te vai Zé!...
porque é, que nos desanexamos do Continente africano e estamos na Europa?!
É que relativizando a coisa, nós para África, até éramos um país desenvolvidito... não passávamos tantas vergonhas em relação aos europeus...
É isto, de norte a sul e de este a oeste!

Quint disse...

A sua perplexidade faz todo o sentido, mas quando andamos anos a fio a edificar arruamentos pretensamente urbanos onde não se criaram condições para que os ciclitas ou peões pudessem praticar qualquer tipo de actividade mais ou menos desportiva, o que dizer?

Aliás, basta fazer um périplo pelo Portugal das cidades médias e até de algumas grandes para rapidamente se perceber a verdade do que aqui escrevo.

inominável disse...

não chamaria mau-feitio a frontalidade...

tenho saudades de ir à praia, mas vou esperar até outubro, quando os veraneantes tiverem regressado... e, até lá, Berlin é tão tranquilo... mesmo com os seus milhões de ciclistas...

Anónimo disse...

Pistas para bicicletas? e eu a pensar que a volta a França tinha alongado o percurso e acabava em Carcavelos!!!
Ciclistas de trazer por casa?! Sim esses precisam de pistas próprias...
Ora essa!

Anónimo disse...

Basta vir até à Dinamarca e perceber por que motivo não há problemas desses: peões, ciclistas e automobilistas circulam cada qual na sua via, sem se estorvarem.

Diogo disse...

Já paa não dizer que a bicicleta liberta mais CO2.

E para sorrir:

Jon Stewart - Estes bloggers linchadores não têm credenciais, fontes, ética, editores ou responsabilidades... Não têm credibilidade, só factos!

Jon Stewart: Os repórteres internautas, ou bloggers, já são reconhecidos e agora, após terem desempenhado um papel fulcral na revelação do escândalo "Rather-gate", na CBS News, os bloggers arrecadaram mais dois troféus de Media. Por exemplo, Jeff Gannon, um repórter destacado para a Casa Branca cujo estilo jornalístico despertou a nossa curiosidade.

Os sites Ameriblog e Daily Kos investigaram este Jeff Gannon e descobriram que é também proprietário de sites pornográficos gay, incluindo o Hotmilitarystue.com, onde o seu perfil indica que ele tem, e cito: 1:80m, 90 quilos, cabelo castanho curto, olhos verdes, e um pénis com mais de 20 cm circuncidado.

Uma analista de Media da CNN revelou de que forma a CNN desvendou esta história.

CNN: Fizemos esta descoberta. Ou melhor, um dos bloggers fez a descoberta e nós soubemos através do blog "Ameriblog.com", um site liberal. Até mostrávamos as fotos, mas são ousadas e preferimos não o fazer.

Debate na Fox News: Quero voltar ao que disse o Bob. Você está a defender estes bloggers linchadores, que divulgam estas notícias, 1/10 das quais são inventadas? Eles não usam provas ou fontes fidedignas. É esse o jornalismo que advoga? Na sua maioria são pessoas que não têm credenciais, não têm fontes, ética, editores ou responsabilidades.

Jon Stewart: Ao contrário dos jornalistas dos canais por cabo que têm… credenciais! Com mais informações sobre o papel dos bloggers nos media, tenho aqui o nosso perito em media, Stephen Colbert. Stephen, fazes parte dos media tradicionais. És um repórter dos media tradicionais, qual é a tua opinião sobre estes repórteres dos novos media?

Stephen Colbert: Jon, a grande maioria dos bloggers são repórteres responsáveis que abordam temas de nicho de forma séria, como histórias sobre a séria "Gilmore Girls", truque giros que os seus gatos fazem, ou fotografias das personagens de "Gilmore Girls" vestidas de gatas. Até aqui, tudo bem. O que eu não posso é com os bloggers agressivos. Gente com computador que recolhe, compila e divulga factos verídicos, que depois são lidos pelo público. Não têm credibilidade, só têm factos. Poupem-me!

VÍDEO LEGENDADO EM PORTUGUÊS

inominável disse...

o que são "ciclistas de trazer por casa"?????

Anónimo disse...

Que são ciclistas de trazer por casa???
São aqueles todos, que se julgam no direito, de atrapalhar os automobilistas a toda a hora e em qualquer estrada.
Os outros, obedecem à cidadania e circulam onde devem e com precaução.

inominável disse...

Olá Fada!

eu esperava um pouco mais de activismo ciclista de alguém tão preocupada com o ambiente e com questões ambientais, conforme li no seu perfil :) Mas há activismo e activismo... desde que não chateie, seja comedidozinho e "obedeça à cidadania".

Adiante: conhecendo minimamente a região (e sendo verdade que estou fora há alguns anos), reparei que não há muitos lugares para ciclistas, sobretudo porque não há essa "cultura ciclista"... Claro que os automobilistas têm depois a sensação de que estão a ser invadidos ou colonizados... Mas creio que arrogância, há dos dois lados...

Não quero começar nenhuma polémica, mas a verdade é que me parece que são mais os automobilistas que atrapalham os ciclistas a toda a hora... quando a estes se lhes é permitido circular (e não falo de leis, falo de "bocas" dos cidadãos que obedecem à cidadania, mas que esquecem que cidadania não é só, nem sobretudo, ser obediente).

Anónimo disse...

Quando falo de precaução, falo também de cidadania.
Falo de ciclistas, que põe em risco as suas vidas e a dos outros, por falta de cuidado, o mesmo poderia dizer de muitos automobilistas e motards. E sim, a grande maioria é arrogante. Se virmos do prisma do motociclista, que é o que sempre fui, sinto-me várias vezes apertada por automóveis, são eles que fazem questão de nos ignorar.
Mas não estou de todo de acordo, que se feche metade de uma via, para passeio de fim de semana, numa estrada que à partida é para automóveis circularem.
Se falamos em arrogância, atribuo-a ao governo e autarquias, que em vez de construírem ciclovias, mandam fechar estradas para que famílias inteiras, fiquem durante horas a cozer dentro dos automóveis, para chegar ao seu destino.
Por isso se se refere á boca de trazer por casa, a mesma se aplica a todos, os que não respeitam os outros, seja em que situação de locomoção.
Nunca me sentiria bem, ao ver uma fila de transito parado, se a polícia resolvesse fechar a estrada, para os motards passarem!
Aí incluir-me-ia em motard de trazer por casa!
E sim, gosto de contribuir para a cidadania e ecologia.
Sou a favor, incondicionalmente de bicicletas e ciclistas.

Teresa Santos disse...

E nunca aconteceu, a nenhum de vós, confrontarem-se com um corte de estrada, que provoca uma fila interminável, e não se percebe porquê? A mim, já.
Teria sido um acidente? Em caso afirmativo tinha acontecido há horas, porque nem vestigios, teria sido???
Ficam as interrogações... e, haja paciência.

Unknown disse...

é sempre f***do apanhar com essas merdas do desporto para comemorar qualquer coisa, e eu até nem me chateio muito pois circulo em veiculo de duas rodas (os tais que são de "luxo" e pagam 100 euros de selo...) ocupando uma via, agentes de autoridade, and so, and so....

mas o que é verdadeiramente fo***do é nesta altura de pouco trânsito na marginal haver bichas para um lado e paro outro no sinal junto à estação de Caxias....

os meninos/meninas que querem ir a banhos carregam no botanito e toca de parar o trânsito uma e muitas vezes. será que ainda ninguém se lembrou de fazer ali uma passagem desnivelada para a referida travessia...

sorry pelo coment, deixo aqui os meus quinhentos...

e já agora a marginal deveria de ser proibida ao trânsito de bicicletas, pois se os meninos não sabem conduzir e cumprir as regras de educação e de trânsito, simplesmente não deveriam andar por lá.

e depois queixam-se que são albarroados pelos carros, mas esquecem-se de dizer que sinais vermelhos não combinam com as bicicletas...

das.contas

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Jornalista; Licenciado em Relações Internacionais; Mestrando em Novos Média

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