Memórias de muitos anos de reportagens. Reflexões sobre o presente. Saudades das redacções. Histórias.
Hakuna mkate kwa freaks.











quinta-feira, abril 30, 2009

One sic TV


Ouvem-se os lamentos, de Algés a Carnaxide…
O grupo Impresa manifestou um prejuízo de 6 milhões de euros no primeiro trimestre deste ano. Dizem que é da crise, da retracção do mercado publicitário… uma desculpa, plausível nos dias que correm, mas que não justifica tudo. É que nem todos têm prejuízos… até há quem tenha registado aumento de receitas

Se o Dr. Balsemão reparasse bem no produto final da sua televisão, perceberia a verdade. O desinvestimento na SIC está relacionado com o afastamento dos telespectadores, fartos de sintonizar um canal desinteressante. Até porque no grupo Impresa só a SIC perdeu receitas. Na área de publishing aumentou 2,2% e no digital manteve o mesmo nível.

Xicos & Espertos


quarta-feira, abril 29, 2009

Merda, pá !



Estou chocado... O Mundo Perfeito acabou...

Tantos Tês...


A PT iniciou hoje as emissões experimentais da TDT. Muitos Tês… para nada. A experimentação abrange 29 localidades onde vive 40% da população portuguesa. Parece muito… mas não é nada. Nada, porque ninguém está a beneficiar de coisa alguma… porque a maioria das pessoas não tem equipamento capaz de reproduzir as emissões de TDT: televisores compatíveis com a norma de emissão (MPEG-4/H.264) ou uma caixa descodificadora. Assim, gostava de perceber o que está a PT a experimentar… será que a empresa forneceu a alguém (um painel de telespectadores, escolhido para o efeito, por exemplo) equipamento para a recepção do sinal?
Por outro lado, a PT diz que até ao final de 2010, 80% do território vai estar abrangido pela TDT, se não mesmo a totalidade do território. Tanta pressa, quando o prazo indicado pela UE vai até meados de 2012. Além do mais, gostava de perceber como vai a PT, ou o Estado, ou seja lá quem for, convencer a malta a gastar 50 ou 60 ou 70 € na compra da caixinha descodificadora… porque, do preço do televisor nem vale a pena falar… Ainda acreditava que as pessoas fossem levadas a gastar esse dinheiro se a TDT lhes viesse oferecer alguma coisa de novo. Mas como o 5ºcanal foi atirado para um futuro incerto, não vejo como alguém vai querer gastar esse dinheiro para continuar a ter a mesma televisão que já tem hoje. É que com a TDT não muda nada, em termos práticos, isto é, do ponto de vista do telespectador. Quem tem tv por cabo, já a recebe no formato digital, pelo que não vai notar diferença na qualidade da imagem do seu televisor. Os outros, sem a caixinha nada feito…. O que a TDT possibilita é o aproveitamento do espectro radioeléctrico de um modo mais eficiente, e onde dantes cabiam 4 canais agora poderão caber 40… ou seja, a TDT poderia dar maior liberdade de escolha, mas como não é isso que vai acontecer, então não servirá para nada

Às vezes, Soares é fixe (2ªparte)

E depois do email que ontem recebi e aqui divulguei, hoje não resisti e fui ver, na net, o último Prós e Contras… programa dedicado ao tema “Pensar Portugal”, com quatro senadores da República no palco e uma plateia composta por jovens alunos universitários. Só espero que os miúdos tenham aprendido alguma coisa…
Às tantas, o diálogo a que o meu amigo W se referia, no email de ontem…

“A liberdade de expressão plena é uma conquista de Abril que muito nos orgulha”… dizia Fátima Campos Ferreira… o que fez com que o velho senhor, Mário Soares, argumentasse, um pouco depois… que “a concentração da comunicação social foi feita e está na mão de meia dúzia de pessoas, de grupos económicos… e isso é complicado, porque os jornalistas têm medo… os jornalistas fazem o que lhes mandam, em regra geral. Não quero dizer que não hajam honrosas excepções, mas a verdade é que fazem o que lhes mandam, porque sabem que se não fizerem, por uma razão ou por outra são despedidos e depois não têm para onde ir. É por isso que nós vimos que muitos jornalistas, dos mais notáveis que apareceram depois do 25 de Abril, já deixaram de ser jornalistas… fazem outras coisas, são professores de jornalismo, são professores de outras coisas…"
- Mas onde fica aí a liberdade de expressão?, pergunta ela, com aquele ar surpreso que só uma mulher sabe fazer.
- Fica mal… fica mal, como nós sabemos.

terça-feira, abril 28, 2009

Às vezes, Soares é fixe (email de um amigo)


Viva, Carlos,

Gostei de ver o Mário Soares, esta noite, no Prós e Contras, a falar sobre a liberdade de informação. Há liberdade, segundo ele, mas está limitada, devido, precisamente, à concentração de meios nas mãos de meia dúzia de empresários. Os jornalistas têm que fazer o que o patrão quer, sob pena de, "de uma forma ou outra, acabarem despedidos". Mais -o bochechas não esteve com meias medidas-, muitos dos grandes jornalistas estão fora da profissão porque não há lugar para eles nos actuais OCS: "São, hoje, professores ou outra coisa qualquer".
Ora, o que o Soares diz, matéria sobre a qual estamos de acordo, entronca numa outra questão sobre a qual também já falámos: quem, em Portugal, se lembra de uma reportagem feita por qualquer director, actual, de um jornal, rádio ou TV? Ninguém! Nenhum director, actual, de qualquer órgão de informação, se destacou no jornalismo. Dantes, os directores eram jornalistas com nome, com muitas provas dadas na profissão. Hoje, estão lá apenas porque oferecem garantias de que cumprem as ordens do patrão. E o que se aplica aos directores aplica-se à restante hierarquia.

Abração.

W

segunda-feira, abril 27, 2009

O xarope

O que se passa entre a TVI e o Primeiro-Ministro só prova uma coisa: que aquele canal de televisão, neste momento, não depende do Governo. Tudo o mais que se tentar extrair da questão, é pura mistificação. Nem Sócrates deve estar manietado ou impossibilitado de recorrer aos tribunais, caso se sinta ofendido com o tratamento a que a TVI o tem sujeitado, nem Sócrates é mais ou menos culpado seja do que for só porque a TVI já o condenou, nem a TVI é mais independente do poder político do que quer fazer parecer, lá porque trata o Primeiro-Ministro da maneira como trata…
Gostava de saber, por exemplo, caso a renovação da licença de emissão da TVI não tivesse sido obtida em 2007, se as coisas se passariam da mesma maneira… mas sei que esta é uma questão sem resposta cabal. Uns dirão que sim, outros que não. Ficarei sempre na dúvida.
E porque duvido? Porque sei que o que se passa tem uma motivação política, embora não consiga dizer, sem medo de errar, quem é o político ou a força política que anda a alimentar esta novela. Não é só a coincidência do caso Freeport renascer em sucessivos anos eleitorais… é também a catadupa de informação habilmente ministrada de modo a esticar a coisa infinitamente, é a fina e suave mistura de indícios verosímeis mas falsos com actos comprovados que envenena mortalmente o xarope informativo…
O que se passa, agora, com Sócrates já se passou antes das eleições de 2005 com as “bocas” sobre a sua homossexualidade, e com outros matizes de má língua passou-se com Ferro Rodrigues, com Paulo Pedroso, com Armando Vara, com Sousa Tavares (pai), com Sá Carneiro… todos acusados de malfeitorias várias, nenhum condenado pelos tribunais. Ou os juizes deste país são todos uns merdosos ou os jornalistas têm uma forte tendência para se deixarem instrumentalizar. Fica à vossa consideração...
Na verdade, o caso que envolve Sócrates já foi investigado, instruído e julgado. O veredicto é “culpado”, sentenciou a TVI. Bem podem pedir celeridade à Justiça que já de nada vale. No dia em que o juiz decidir, a TVI até pode não fazer disso notícia…
Entretanto, o que se assiste é ao habitual espectáculo promovido por aqueles que se sustentam servindo interesses privados, camuflados, tantas vezes iníquos mas quase nunca questionados. Alguns deles até são bons jornalistas, mas todos sabemos o que são necessidades…

domingo, abril 26, 2009

sábado, abril 25, 2009

25 de Abril, sempre !


Através da televisão, durante a manhã, estive nas comemorações do 25 de Abril no Parlamento. Ouvi os discursos da praxe e notei que nenhuma bancada ovacionou outro discurso que não o seu próprio… Claro que discursos como o do CDS não merecem aclamação, e percebo que o PS não consiga bater palmas a quem nem mesmo hoje se poupou a críticas à governação de Sócrates, mas que mal vinha ao Mundo se os outros -PSD, PCP, BE e PEV- aplaudissem democraticamente os discursos alheios?
Se nem estas comemorações se conseguem livrar das quezílias partidárias e do calculismo político… ao menos, um pouco de respeito pela grandeza da data.

sexta-feira, abril 24, 2009

Namorados



Só hoje fiquei a saber que a jornalista Fernanda Câncio abandonou um programa da TVI, onde fazia parte de um painel fixo de comentadores. Nunca vi o programa, raramente sintonizo a TVI, mas desde o início que pressentia este desconforto da Fernanda Câncio. Sei que ela gostaria de pensar que foi convidada pelas suas qualidades de opinion maker, pelo seu curriculum como jornalista, pelas ideias que expressa na sua coluna no Diário de Notícias, mas julgo que ela sempre soube que a verdadeira razão da TVI a querer era a sua ligação afectiva com José Sócrates. Tentaram fazer da Fernanda Câncio uma espécie de bombo da festa mas ela não o permitiu. Saiu e fez muito bem.
Infelizmente para a Fernanda Câncio, o facto de ser a namorada de Sócrates irá estigmatiza-la sem remédio. Faça ela o que fizer, diga o que disser, escreva o que escrever, enquanto essa relação afectiva durar ela é, efectivamente, a namorada dele. E o que ela disser soará sempre à voz dele.

terça-feira, abril 21, 2009

Uns são filhos, outros enteados (do que se fala e o que se cala)

O actual Conselho de Estado tem 16 membros. Alguns estão lá por inerência dos cargos que ocupam, como é o caso do Presidente da Assembleia da República ou do Primeiro-Ministro, outros têm direito ao cadeirão por inerência dos cargos que já ocuparam, como é o caso dos antigos Presidentes da República, outros foram nomeados por Cavaco Silva. Uma das prerrogativas do Presidente é, precisamente, nomear os seus conselheiros… Um deles, o banqueiro Dias Loureiro, tem andado nas bocas do mundo por causa do seu envolvimento no caso BPN, um banco que andou a servir de veículo a aldrabices de todo o tamanho e que só se salvou da falência porque foi nacionalizado.
Toda a gente acha que Dias Loureiro se devia demitir, que a sua permanência no Conselho de Estado prejudica não só o órgão mas também a imagem do actual Presidente da República. Cavaco Silva não demite o seu antigo compagnon de route porque não pode. Os senhores Conselheiros não podem ser destituídos, diz a Lei. Também não sabemos se Cavaco quereria demitir o seu amigo de longa data. Ficaremos sempre com essa dúvida… não há forma de a esclarecer convenientemente. E Dias Loureiro não se demite porque enquanto lá estiver goza de imunidade… não pode ser detido nem julgado, portanto, não pode ser condenado, por maior ou mais grave que seja a trafulhice em que se envolveu.
Em rigor, diz o estatuto do Conselho de Estado:

CAPÍTULO III
Imunidades

Artigo 13.º(Irresponsabilidade)

Os membros do Conselho de Estado não respondem civil, criminal ou disciplinarmente pelos votos e opiniões que emitirem no exercício das suas funções.

Artigo 14.º(Inviolabilidade)

1. Nenhum membro do Conselho de Estado pode ser detido ou preso sem autorização do Conselho, salvo por crime punível com pena maior e em flagrante delito.

Ora bem, mas há outros que também estão no Conselho de Estado e que também estão envolvidos (não sei se em maior ou menor grau – não sou da polícia) em escândalos financeiros e de que ninguém fala…
Consultada a lista dos Conselheiros, o 16º nome que nos aparece é o do Dr.Balsemão. Este nosso amigo é dos tais que foi escolhido pelo actual Presidente. Ou indicado pelo PSD, vem a dar no mesmo. Toda a gente sabe que Balsemão é o principal accionista do BPP – Banco Privado Português, outro banco que está à beira da falência e a ser investigado judicialmente por alegadas trafulhices de gestão. Enquanto accionista de referência do BPP, o nosso amigo sacou lucros durante anos, lucros esses que, estamos agora a ver, foram obtidos através de uma gestão danosa dos interesses dos depositantes. Estranhamente, ou não, na última assembleia geral do Banco Privado Português um grupo de três dos maiores accionistas da instituição propôs "um voto de louvor e confiança" à administração liderada por João Rendeiro. Nessa proposta, Francisco Pinto Balsemão, Stefano Saviotti, ambos com participações de 6% na Privado Holding, e a Sofip, ligada à família Vaz Guedes, da construtora Somague, com uma posição de 3% no banco, sublinhavam "a forma eficiente e escrupulosa como foi conduzida a actividade da sociedade", bem como "o bom senso e rigor evidenciados na respectiva gestão".
Quer isto dizer que os principais accionistas do BPP aclamaram e beneficiaram despudoradamente dos actos de gestão praticados por João Rendeiro e que as autoridades judiciais indiciam como crime. São, no senso comum (face à Lei, não sei), comparsas, cúmplices, suspeitos de benefícios ilegítimos.
Mas disto ninguém fala, é claro. É muito mais fácil investigar o fripor.

Ajudar a Marta



Trata-se de uma menina que está doente, mas que se pode curar.
Se tiver sorte.

sábado, abril 18, 2009

A SIC já não é o que era...




Email do meu amigo João:




Ontem fui parar à urgência do S. Francisco Xavier com um crise aguda da dor lombar que me tem incomodado. Apanhei o hospital em mudança do sistema informático. Havia na urgência mais gente em uniforme da HP do que batas e uniforme hospitalar. Esperei 5:20 numa cadeira de rodas, cheio de dores, até ser atendido por uma médica numa consulta que durou 20 segundos... Depois, puseram-me a soro com Nolotil e... desapareci do sistema informático. Nenhum médico me encontrava no computador, eu próprio ajudei, sem sucesso, o ortopedista a procurar-me no computador... Finalmente, um dos muitos jovens em uniforme HP, vasculhou menus, lá me encontrou e restituiu-me, ali à frente de doentes e médicos, à realidade hospitalar enquanto o médico comentava com simpatia: "Ah...ok. Encontrei, está aqui. Diz o sistema que o senhor está no hospital há 8 horas e 17 minutos".


Podendo assim voltar a viver na realidade passou a fazer sentido queixar-me de novo das dores que ainda não tinham desaparecido... para, a seguir, perdermos mais uma hora porque o sistema não permitia ao médico passar-me uma receita: "Neste susbsistema de menus não é suposto ter-se acesso às prescrições" dizia o técnico da HP. Saído do hospital às 2:30 da manhã (tendo entrado às 16:45) ainda cheio de dores e fome, não tive energias para mais do que preencher uma página do livro de reclamações ouvir a clamação (do tipo o filho da puta do Sócrates é que devia vir agora aqui) dos utentes que tinham chegado às urgências pela hora de jantar e que, cinco horas depois, ainda não tinham sido atendidos... e pude ainda encolher os ombros perante a tirada determinada da Luisa Pité (SIC e ex-secretária do Rangel e Manuel da Fonseca que acompanhava a mãe numa crise de barriga) que ameaçava "amanhã, a primeira coisa que vou fazer é falar com a Conceição Lino para vir cá o Nós Por Cá" o que não entusiasmou particularmente a plateia da sala de espera.


João






sexta-feira, abril 17, 2009

Pagar para trabalhar


A Groundforce é a empresa que assegura as operações aeroportuárias em terra, nomeadamente o embarque de passageiros e carga, abastecimento de aviões, etc.
Apesar da crise, acredita-se que no próximo Verão haverá, como de costume, um pico no tráfego de passageiros e carga no aeroporto de Lisboa. Assim, a empresa prepara-se para enfrentar os meses estivais, assegurando que vai ter pessoal suficiente em número e qualificação. Para não ter de contratar directamente mais funcionários, a Groundforce vai recorrer ao outsourcing. Dizem-me que contratou a Adecco, uma empresa que fornece mão-de-obra temporária. Mas, para as tarefas que se executam no aeroporto, é preciso dar formação a esse pessoal temporário. Vai daí, a Adecco abriu inscrições para uma acção de formação. Os formandos pagam mil euros pelo curso, sem a garantia de serem contratados. E, se forem contratados, já sabem que tudo começa em Maio e termina no Outono. Ou seja, terão pouco tempo para rentabilizarem os mil euros empatados no curso de formação. É quase pagar para trabalhar.

quinta-feira, abril 16, 2009

Escola fechada


Hoje os meus filhos não foram à escola. Porque, quando falta a água, a escola fecha. Acontece que, por razões que desconheço, a água falta com alguma frequência nesta zona do país, mesmo se se trata da maior freguesia da Europa em número de habitantes por metro quadrado… Sem água, não é possível fazer funcionar a cantina nem garantir a limpeza das casas de banho. São razões compreensíveis. O que não é compreensível é que a água falte recorrentemente e que a escola nunca tenha procurado uma alternativa funcional.

sábado, abril 11, 2009

O poder da palavra

O mais velho fez anos, por estes dias. 80 anos, gastos em guerras. Lúcio Lara é o último dos jurássicos do MPLA, um exemplo de dignidade que afronta as vaidades e arrogâncias vigentes. Um homem da craveira de Mandela, um caso raro de desapego ao poder e de verdadeiro sentido de serviço público. Foi perante ele que Agostinho Neto jurou como primeiro Presidente da República de Angola, no dia 8 de Novembro de 1974.
Lara era secretário-geral do MPLA quando Neto morreu. Foi indicado três vezes para lhe suceder e três vezes disse não. Dizem-me que acabou por ser ele a sugerir o nome de José Eduardo dos Santos, um camarada jovem, políticamente bem preparado, sem anti-corpos entre os que fundaram o partido e se embrenharam na mata na guerrilha contra o colonialismo, condições que Lara julgou essenciais para alguém que iria ter uma dificílima missão pela frente. Zedu foi assim, uma espécie de Cavaco Silva da política angolana. Um subalterno que foi a um congresso para fazer “rodagem” política e, por via dos acasos, se viu sentado no cadeirão do poder.
O resto da História que se seguiu já todos sabemos. O que não sabemos é como teria sido se Lara tivesse dito sim.

quinta-feira, abril 09, 2009

Sócrates versus jornalista

À distância, acompanho o “drama” do jornalista que foi processado pelo primeiro-ministro. Leio coisas pungentes, como a alegada tendência de Sócrates em mover processos contra os fracos e não o fazer contra os fortes, em circunstâncias idênticas.
Estranho, apenas, o facto deste bravo jornalista não ser nem o primeiro nem o único a ter sido alvo de processos judiciais no exercício da profissão e, que me lembre, nunca tamanha onda de indignação se ter levantado antes. Além de que, lá porque o processo foi movido por um governante, não quer dizer que o jornalista vá perder a causa. Os tribunais existem para que o cidadão se possa defender e, creio, se algum dos litigantes tem anti-corpos que possam influenciar a apreciação da questão pelo juiz, o primeiro-ministro está aí em grande desvantagem.


terça-feira, abril 07, 2009

Concurso

Concurso televisivo. Três equipas em confronto, constituídas por alunos de diferentes escolas secundárias de Luanda. O mecanismo do concurso é de simples pergunta/resposta. Quando uma equipa falha, a seguinte tem oportunidade de responder à mesma questão.
Apresentador: quantas patas tem a barata?
1ª equipa: ... hummm... dez !
Apresentador: errado! Quantas patas tem?
2ª equipa: ... haaann... dez!?
Apresentador: erraaadoo. Quantas?...
3ª equipa: onze!

segunda-feira, abril 06, 2009

Um Blog Bué da Caprino

Nos últimos dias, o acesso à net de que disponho é tão lento, tão lento, tão lento, tão lento, tão lento, tão lento que não se aguenta... com comunicações deste quilate, não sei como se desenvolve um país, mesmo que seja um país cheio de petróleo...
Por isso, tenho escrito pouco.
Por isso, limito-me a vos propor outras leituras, como esta, aqui.
Aproveitem a dica, que vale a pena.

quinta-feira, abril 02, 2009

Dependências

Embora noutro contexto, o ministro Santos Silva (ASS para os amigos), disse que "um governo não pode ficar dependente de uma decisão judicial"... às vezes, mordemos a língua.

Pois parece que, cada vez mais, este governo está dependente disso mesmo. Por exemplo, é óbvio que se o Primeiro-Ministro for alguma vez constituído arguido, o governo cai. Por menos, já outros caíram, ainda há bem pouco tempo.

quarta-feira, abril 01, 2009

Os dias da mentira

De suspeita em suspeita, lá nos vão embrulhando na verdadeira cabala.

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Jornalista; Licenciado em Relações Internacionais; Mestrando em Novos Média

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