Memórias de muitos anos de reportagens. Reflexões sobre o presente. Saudades das redacções. Histórias.
Hakuna mkate kwa freaks.











quinta-feira, junho 01, 2006

Ai Timor...

O que se passa em Timor é de indubitável interesse público em Portugal.
Não só porque lá vivem várias centenas de portugueses, não só porque os timorenses mantiveram laços de amizade com Portugal ao longo dos anos, não só porque o território foi colónia portuguesa e isso torna-nos, de certo modo, parte interessada em tudo quanto lá se passa, não só porque a causa da libertação de Timor do jugo indonésio foi a manifestação colectiva mais bonita que os portugueses levaram à cena nos últimos cinco séculos, mas por tudo isso Timor interessa-nos e preocupa-nos.
Assim, os órgãos de comunicação social têm feito notícia do que por lá se passa. Não só pelas razões que apontei, mas porque cenas de tiros e facadas, casas incendiadas e pilhagens, choros e gritos, mortos e feridos sempre serviram bem para vender papel e tempo de antena. Por mais sereno que seja o jornalismo feito, nestas situações a reportagem é sempre emocionante. E isso “agarra” o público. Agora, a verdade é que se não fosse o serviço público de rádio, televisão e agência noticiosa, não haveria notícias de Timor. É a RDP e a RTP, mas principalmente a LUSA quem estão a alimentar os noticiários dos outros.
Dizem-me que a SIC não tem lá ninguém… como se naquela redacção já não houvesse um repórter em condições, capaz de enfrentar aquele tipo de situação com frieza e raciocínio ágil. Será que os directores estarão desautorizados pela administração?... Sinceramente, não percebo.

2 comentários:

Diogo disse...

Este «conflito» tem todo o aspecto de ser fabricado. Bem como a pronta «intervenção humanitária» da Austrália. O mar de Timor tem muito petróleo e quando assim é...

Barão da Tróia II disse...

Pois se calhar não existe mesmo, nenhum reporter digno do nome na SIC.

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Jornalista; Licenciado em Relações Internacionais; Mestrando em Novos Média

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