Memórias de muitos anos de reportagens. Reflexões sobre o presente. Saudades das redacções. Histórias.
Hakuna mkate kwa freaks.











domingo, fevereiro 04, 2007


Voto sim, porque um filho tem de ser desejado, bem-vindo, amado. Porque não entendo que se deva ter filhos por outras razões, legais, sociais ou morais.

16 comentários:

apre disse...

E ter filhos por motivos económicos? Votar não no referendo porque o país precisa de mão-de-obra é dos argumentos mais imbecis que já ouvi, entre os muitos argumentos verdadeiramente inacreditáveis que se tem ouvido nesta campanha da boca de pessoas tidas como inteligentes. Se bem me lembro, as escravas também eram obrigadas a ter filhos contra a sua vontade, pelos mesmos motivos económicos...

SA disse...

E mais nada.

nelio disse...

estou desejoso que chegue o dia 11 para ver se isto acaba...

Motim disse...

Voto Não.

Isabel Victor disse...

SIM por AMOR !

Barão da Tróia II disse...

Completamente de acordo, boa semana.

Alves Bento Belisário disse...

Já agora, porque é que os movimentos e gentes defensores do Não continuam a insistir em dizer "Não ao aborto", quando a questão a referendar é "Sim ou Não à despenalização"? É que votar Não é votar na prisão! Porque é que dizem que a Vida não se referenda, mas quiseram que houvesse um referendo pois não aceitaram que a questão da IVG fosse resolvida no parlamento? Trocar assim as voltas à questão do referendo e agir assim demagogicamente, é má-fé e falta de honestidade intelectual e das grossas!

Isabela Figueiredo disse...

Eu também voto sim, embora esteja muito pessimista relativamente ao que se vai passar no Domingo.

Man disse...

A protecção da vida humana deve estar acima de todos os valores, ninguém deve ter o poder de acabar com outra vida.
A protecção de uma vida, ainda por cima sem qualquer hipótese de se poder defender deve ser punida por lei. A pena para esses/essas homicidas prevista na lei actual é ridícula, afinal trata-se de um assassinato pré meditado a que deveria corresponder a pena máxima prevista na lei – 25 anos de cadeia. Nem nos casos de mal formação deveria ser permitido o aborto ou então teríamos de permitir o assassinato dos deficientes que existem em Portugal. O único caso em que se devia permitir o aborto é caso de risco de vida para a mãe, porque se trata de um caso de legitima defesa.
A bem da nação

mv disse...

Se há coisa que me irrita é querermos à viva força obrigar os outros a viver segundo o nosso modelo de vida. Eu pensava que o tempo das cruzadas já tinha passado e que a civilização ocidental, depois de duas guerras mundiais e um genocídio, tinha aprendido a ser tolerante. Estava enganado. Esta última década tem-se encarregado de me desmentir.

Vem isto a propósito do referendo do próximo dia 11.

Não fosse o referendo ser uma alteração ao código penal, eu, pelo facto de ser homem, nem deveria ser chamado a pronunciar-me. Porque este é um assunto que apenas à mulher diz respeito. Mulher, assim, no singular e não mulheres, no plural.

E sendo assim, o referendo dos valores morais já foi feito há muito e é irreversível. Aliás, esse referendo é feito diariamente pela consciência de cada mulher que tem que tomar uma decisão.

O código penal actual não impede esta decisão, limita-se a distribuir pedras. Não serei eu a atirar a primeira.

Isabela Figueiredo disse...

Quem é que se terá esquecido de abortar o fulano que aqui deixou o comentário anterior? Ora se não tinha sido um belo desmancho!

CN disse...

Isabela, claro que te referes ao benfeitor da nação. Claro.

Isabel Victor disse...

SIM ! Para mudar a lei.

SIM ! Á vida que se deseja.

(este é o meu novo rosto, até dia 11 de Março ...)

... se esta lei (vergonhosa) não mudar e o O.Salazar for o " Melhor Português ", declaro Portugal impróprio para viver !

jawaa disse...

Voto sim.
Sou mulher.

jawaa disse...

Voto sim.
Votamos sim.

Margarida disse...

Sim... Sem dúvida sim. Porque a mulher tem direito a decidir sobre o seu corpo, porque o filho tem direito a ser desejado. Porque temos de acabar com a hipocrisia dos abortos clandestinos.
Será que o país tem coragem de mudar?
Subscrevo-o Carlos

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Jornalista; Licenciado em Relações Internacionais; Mestrando em Novos Média

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