Memórias de muitos anos de reportagens. Reflexões sobre o presente. Saudades das redacções. Histórias.
Hakuna mkate kwa freaks.











domingo, agosto 02, 2009

Liberdade


Ao ler jornais, escutar rádio e ver televisão fico com a impressão de que me estão a convencer de que, depois do falhanço da governação de Sócrates, não resta outra alternativa senão votar na Manuela Ferreira Leite.
Trata-se de uma campanha de absoluta desinformação e engano. Como não há alternativa? Claro que há, inúmeras alternativas. Aliás, já vejo o Bloco a esfregar as mãos de contentamento… mas vejo, também, claramente, outras alternativas de aplicação do meu voto. Vislumbro um “cavaleiro solitário” que se prepara para baixar o elmo e picar a montada, em defesa da honra da sua dama: a Liberdade.

6 comentários:

Anónimo disse...

Pois claro que é um engano... não lhe digo que os Mídia têm o condão de fazer o inverso, da sua nobre função? Por isso é que tento nunca acreditar no que dizem. Contornam sempre as questões, em benefício dos patrões e seus interesses. As notícias importantes, ninguém as ouve, por inexistentes. De vez em quando vislumbra-se uma ou outra, por breves segundos (rádio)... mas quando se consegue isso, consegue-se "ver" muita coisa. São momentos preciosos.
Quanto ao cavaleiro, espero que não seja tentativa vã, essa de defender a sua dama. É que a Liberdade começa a dizer adeus à distancia, como um ponto indefinido no horizonte. Quase não temos alcance de a agarrar! Utopia?
Espero que essa imagem de cavaleiro, seja mais real que um D. Quixote de Cervantes e seus desígnios, mais que miragens intransponíveis!
Sair para a defesa de um Direito quase extinto, é tarefa árdua!
Acredito que esteja só, afinal os heróis têm a solidão como premissa.
Temo que poucos o vislumbrem...

andrea disse...

Sim mas se o que se perfila como soluçao para as questoes da governaçao é "mais do mesmo",e se ja sabemos por experiencia ao que isso nos vai levar, entao tentar pelo menos salvar a referencia do que deveria ser é essencial.Que nao se corte a voz ao pensamento.Mesmo que isso seja uma utopia, ja que nao nos resta mais que uma utopia para sonhar.
Abraços.

Anónimo disse...

Como o Andrea tem toda a razão!

E de resto, ninguém pia?!
Anda tudo tão confuso, que cavaleiro solitário, no meio de tudo isto, devem ter ficado, piores do que eu, no post anterior! :))
Espero, que as pessoas fujam a 7 pés, do mais do mesmo...
Depois não se queixem.

Anónimo disse...

Olá. Ai meus caros eu tanto gostaria que houvesse a possibilidade de consenso na política ou fazer política. Não a deslumbro pelo menos à frente dos meus olhos já gastos.
BE?
PCP?
PSD?
CDS?
Qual será o tal sebastianista que está algures?
Por mim é um mal menor, só PS.

CN disse...

Fernando, nos partidos do chamado "arco do poder" não vale a pena votar. Ou já estiveram no poder e fizeram a merda que se sabe ou contemporizaram com esse poder e não merecem crédito.
O meu voto de protesto não irá nesse sentido. Irei votar fora do "arco do poder". Irei ajudar a colocar no Parlamento uma voz incomoda, uma consciência implacável, um tipo honesto. Mesmo não concordando plenamente com a linha ideologica dele... isso é o que menos me importa, neste momento.

Anónimo disse...

Olá. Bom. Porem não existe soluções fáceis. Governar um país não passa por soluções fáceis. Considero que protestar só, não chega. Dizem que é preciso dar voz aos que não têm voz(...)mas os que mais protestam são os que não conseguem dar voz ao povo, as suas vozes de protesto são de tormento, de lástima, de dor, de sofrimento, que arrastam os outros para sítios onde existe a amargura, o desencanto pela vida. São protestos de uma vida morta. Todos sabemos que a vida, esta vida, é uma passagem e que temos obrigação de ajudar. Eu aprecio o Sócrates porque ele dá entusiasmo, força, abre horizontes como as pessoas e sociedade devem ser modernas, cultas, com saberes. E, tem que ser assim. Não podemos ser e vir como uma velhinha que diz: - No meu tempo era assim, agora tudo não presta. Para mim o passado tem e teve sempre como referencia os ensinamentos adquiridos. Olhe eu, sou um pouco pessimista por natureza mas, quando levanto a cabeça digo, isto tem que ter uma solução e depois digo. O melhor caminho é este. Aqui o caminho é apostar no futuro, alentar as vontades, empurrar os mais lentos e em desanimo. Tenho 63 anos mas o país não pode parar. Ai de nós.

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Jornalista; Licenciado em Relações Internacionais; Mestrando em Novos Média

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