
O que já é evidente é que nem o Hezbollah, nem Israel, respeitam a soberania libanesa ou as instituições do estado. O Líbano é uma espécie de terra de ninguém, onde agora mandam uns, depois mandarão outros, mas nunca libaneses… Segundo li, numa crónica publicada na página electrónica da BBC News, o presidente dos EUA acredita que os verdadeiros responsáveis pelos actos do Hezbollah são dirigenes da Síria. À mesa da cimeira do G-8, Bush terá dito (quando julgava que o microfone estava fechado) que "What they ( referindo-se provavelmente à ONU) need to do is to get Syria to get Hezbollah to stop doing this shit and it's over." (o que eles precisam é de fazer com que a Síria faça o Hezbollah parar com esta merda e pronto).
A diplomacia ao mais alto nível.
2 comentários:
Também escrevi sobre isto no Mote para Motim.
O Irão parece estar na mira.
Imginemos que Israel, hoje, por influência divina, desaparecia daquele local, e ia parar de quarentena a uma área qualquer da Sibéria, da Mongólia, encapsulado.
Ajuda-me só a perceber que conflito restaria ali. Quem contra quem? O quê contra o quê? Porque tenho a sensação que o problema não é apenas Israel e o que interessa a Israel. E queria perceber melhor.
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