Foram umas eleições curiosas. O alegria de Paulo portas, a “trombose” da dona Manuela, a azia de Louçã, a amargura de Jerónimo, o alívio de Sócrates, as síncopes fulminantes dos “pequenos”, à excepção de Garcia Pereira...
Quem deu a vitória a Paulo Portas foram os comerciantes, os pequenos industriais e os jovens. É esta a minha convicção. Deu resultado, a estratégia de Portas em martelar sistemáticamente o refrão da campanha do CDS nas questões da segurança, PME’s e desemprego. Mais do que aumentar significativamente a votação no CDS, Portas conseguiu atrair o voto de muitos jovens que votaram pela primeira vez. Os tais que acabaram um percurso escolar e não encontram ocupação profissional... É claro que o refrão de Portas foi cantado, noutros tons, por outros políticos. Mas, nuns casos, Portas teve o condão de parecer mais sinceramente empenhado nessas questões e, noutros casos, teve o privilégio das suas mensagens serem exaustivamente repetidas pelas televisões, rádios e jornais... factor que penaliza seriamente as campanhas dos pequenos partidos que, realmente, não se conseguem fazer ouvir.
Paulo Portas reconstruiu um partido que se arriscava a ficar anquilosado por falta de renovação de militantes. O CDS era um partido velho e, hoje, é um sítio in.
Quem deu a vitória a Paulo Portas foram os comerciantes, os pequenos industriais e os jovens. É esta a minha convicção. Deu resultado, a estratégia de Portas em martelar sistemáticamente o refrão da campanha do CDS nas questões da segurança, PME’s e desemprego. Mais do que aumentar significativamente a votação no CDS, Portas conseguiu atrair o voto de muitos jovens que votaram pela primeira vez. Os tais que acabaram um percurso escolar e não encontram ocupação profissional... É claro que o refrão de Portas foi cantado, noutros tons, por outros políticos. Mas, nuns casos, Portas teve o condão de parecer mais sinceramente empenhado nessas questões e, noutros casos, teve o privilégio das suas mensagens serem exaustivamente repetidas pelas televisões, rádios e jornais... factor que penaliza seriamente as campanhas dos pequenos partidos que, realmente, não se conseguem fazer ouvir.
Paulo Portas reconstruiu um partido que se arriscava a ficar anquilosado por falta de renovação de militantes. O CDS era um partido velho e, hoje, é um sítio in.
3 comentários:
Mas Carlos, ou é de mim ou os media que o apoiaram, no sítio certo e na hora certa, lembraram-se agora dos submarinos, 5 anos depois do caso e dois dias, depois das eleições!
Seria o trunfo que o réptil tinha na mão para fazer pressões e depois passa tudo?!
Fiquei curiosa... ai estes Bilderberg!... deviam ser mais falados... mais conhecidos...
Temos, o governo sombra a trabalhar... isso é o que mais me preocupa.
Também achei estranho a história dos submarinos ter surgido hoje. Mas, decididamente, ainda estou de ressaca.
Os neurónios não querem funcionar, portanto, fico-me por aqui.
Eu não acredito nos votos do PP. Ou melhor, acredito que tiveram 570 mil eleitores, não acredito é que eles sejam fixos, que se possa contar com eles venha o que vier, tal como o PS pode sempre contar com 30 e tal por cento mesmo que faça asneira da grossa. Penso que é um eleitorado É volátil, obviamente. O que não desmerece as qualidades políticas, desculpa, retóricas, de Portas. Realmente, ele fala bem, fala ao coração de muita gente, de forma muito clara, expressiva, convincente. Se não soubesse que ali, mal escondido, está um ditador da pior espécie, até eu quase acreditaria.
É uma vergonha, igualmente, que os pequenos partidos não consigam fazer-se ouvir. Quem sabe o que defendem? Como podem eles mostrar-se ao País se praticamente não têm lugar nos media? Se calhar, entre estes pequenos partidos, estão aqueles que respondem à insatisfação e desânimo de uma grande parte dos abstencionistas.
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