O camarada Milhazes (no texto São Petersburgo em "estado de sítio") dá conta dos preparativos e cuidados tomados para que nada perturbe o pensamento dos poderosos. Ali vai ser difícil alguém realizar grandes manifestações anti-globalização. O espaço aéreo fechado, os portos marítimos bloqueados, as estradas controladas, as fachadas das casas pintadas, as putas afastadas.
Esta coisa das putas sempre foi um trauma para os mandantes russos, já desde os tempos da defunta União Soviética. Teimavam em existir, contrariando a propaganda do regime, segundo a qual, no reino dos sovietes, não havia desemprego, pedintes nem prostituição.
Moscovo, Hotel Cosmos em 1985
Em 1985, quando passei umas semanas em Moscovo, não vi pedintes mas vi muitas prostitutas. Funcionavam de um modo muito organizado, que incluía acesso fácil aos melhores hotéis e restaurantes da cidade.
Era notório que o esquema abrangia os porteiros e a polícia. Beneficiavam todos das quecas profissionais das senhoras. A única coisa que posso dizer quanto a isso é que, ao menos, pareceu-me que os rendimentos eram distribuídos por bastantes pessoas. Não sei se de um modo equitativo.... afinal de contas, só elas é que davam o corpinho ao manifesto.
2 comentários:
é o verdadeiro serviço público.
há que explorar os recursos naturais.
Olá CN...
Mais umas horas de TV que será ocupada com os enfadados discursos dos que nem têm pachorra para estar numa reunião onde tudo está decidido, mesmo antes de começar...
mas...é sempre bom vermos o Durão lá.....
abraço de amizade
RPM
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