Elas estão em todos os quiosques. O cidadão vai lá para comprar o jornal do dia e vê-se obrigado a perder longos minutos a olhar para aquelas capas de revistas com fotos de mulheres nuas. E há muito por onde escolher, importadas, em várias línguas estrangeiras ou em português com sotaque ou, mesmo, Made in Portugal genuíno. Em plena crise, quando jornais, rádios e televisões se atarefam a despedir pessoal, a conter custos, surgiu a Playboy de Portugal. O meu aplauso, aos intrépidos empresários (quem serão?) e às irrequietas meninas que dão o corpinho ao manifesto.
O que não falta é quem queira tirar a roupa a troco de alguma mordomia mais ou menos efémera. Não sou moralista nem estou a dizer que não olho para as gajas que se expõem ali, mas confesso que a coisa já não me abala. Será da idade… ou da banalização desse tipo de boneca de porcelana, que me faz sempre lembrar as barbies que a minha filha mutilou quando era mais pequena e que hoje jazem na caixa dos brinquedos esquecidos.
Claro que o corpo tem toda a importância, mas há mais vida para além das curvas com ou sem silicone. O que dá tesão mesmo é ver uma mulher desabotoar-se lentamente, libertar as ânsias, assumir as suas fantasias. Para mim, hoje, já não importa muito se é gorda ou magra, bonita ou feia, culta ou ignorante… desde que não tenha nenhum destes atributos em exagero e seja inteligente.
Nas revistas da especialidade, as pequenas não sorriem, não choram, não duvidam, não têm temperatura, nada. Não se pode confiar nelas. Gente que vive num mundo estranho como se caminhassem sempre com um espelho à frente. Ensaiam pose em tudo, mesmo quando estão na cama. Não agem por intuição, mas por interesse. Tive uma há uns anos, linda, poliglota e fria, e cansei-me dela.
Mulher só vale a pena se tiver mais para mostrar que um corpo. Pelos vistos, não falta quem queira despir-se e ficar pendurada num expositor de jornais. Apesar de tudo, parece ser mais fácil do que destapar a alma e mostrar o que se tem dentro.
Claro que o corpo tem toda a importância, mas há mais vida para além das curvas com ou sem silicone. O que dá tesão mesmo é ver uma mulher desabotoar-se lentamente, libertar as ânsias, assumir as suas fantasias. Para mim, hoje, já não importa muito se é gorda ou magra, bonita ou feia, culta ou ignorante… desde que não tenha nenhum destes atributos em exagero e seja inteligente.
Nas revistas da especialidade, as pequenas não sorriem, não choram, não duvidam, não têm temperatura, nada. Não se pode confiar nelas. Gente que vive num mundo estranho como se caminhassem sempre com um espelho à frente. Ensaiam pose em tudo, mesmo quando estão na cama. Não agem por intuição, mas por interesse. Tive uma há uns anos, linda, poliglota e fria, e cansei-me dela.
Mulher só vale a pena se tiver mais para mostrar que um corpo. Pelos vistos, não falta quem queira despir-se e ficar pendurada num expositor de jornais. Apesar de tudo, parece ser mais fácil do que destapar a alma e mostrar o que se tem dentro.
1 comentário:
Está bem visto, sim senhor! :)
Gostei de ver o regresso do blog, embora, se bem entendi, isso signifique que voltou a ficar sem redacção...
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