Memórias de muitos anos de reportagens. Reflexões sobre o presente. Saudades das redacções. Histórias.
Hakuna mkate kwa freaks.











sábado, julho 08, 2006

Tcheka

“Amizadi fingidu duem
Amizadi fingidu ta due
Di algem ki sta pa mi
Ah! Coraçon fridu…”

Parece uma missa em latim, mas é um bocadinho de uma canção do Tcheka que ouvi, ontem à noite, num concerto na Torre de Belém.
Para quem gosta de blues, foi um momento precioso. Tcheka pertence a um grupo de jovens talentos musicais emergente em Cabo Verde. Com ele, não é só a voz, é também a guitarra e a alma que sobem ao palco.

A primeira vez que o ouvi foi na Cidade da Praia, em Março ou Abril de 2003, na minha última noite, depois de lá ter passado um mês numa acção de formação para jornalistas da televisão caboverdeana. Nessa noite, Tcheka era o “artista convidado” no concerto de outro miúdo, Vadu. Não sei de qual gosto mais.

3 comentários:

SA disse...

Os cabo verdeanos têm sempre a alma na ponta da língua. Nunca estive lá, mas já tive o previlégio de ouvir muita morna e coladeira em fins de noites de Lisboa. Como eles dizem,falta-me lá ir, para ser pura. :-)

Isabela Figueiredo disse...

Vê-se logo que não vês uma declinação há uns bons 40 anos!
Mas eu aprecio muito a forma curiosa como os creoulos mantém étimos latinos que nós já quase perdemos.
Isso deve ter sido bonito.

Maggie disse...

Africanos, e especialmente cabo-verdeanos têm a alma nas mãos, falam,escrevem,cantam de uma forma encantadora e verdadeiramente apaixonante :) Gostava muito de ir a Cabo Verde mas ainda não tive essa opurtunidade, quando isso acontecer resigno-me totalmente a este sangue que ferve com uma garra incomparável.

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Jornalista; Licenciado em Relações Internacionais; Mestrando em Novos Média

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