Memórias de muitos anos de reportagens. Reflexões sobre o presente. Saudades das redacções. Histórias.
Hakuna mkate kwa freaks.











segunda-feira, maio 18, 2009

Inequivocamente

Hoje reajo a um comentário ao post de ontem. Normalmente não o faço, mas detesto equívocos…
Interrogou-se Alex (nova visitante, bem vinda!): “não será a expressão "mãezinhas e veraneantes" um pouco ácida? É que é um digno direito dos trabalhadores serem pais e terem férias. O problema da "reposição" de recursos humanos não é daqueles funcionários, mas de quem os gere. Feriu-me mais a sua expressão porque sendo mulher, deparo-me em entrevistas de trabalho frequentemente com a questão "tem filhos?" feita já com reservas, o que me faz "realizar" o quão atrasado Portugal ainda é nesta matéria.”
Pois, não podia estar mais de acordo com o que Alex deixou escrito. Acho abominável que as mulheres sejam discriminadas não só por serem mulheres, mas ainda por terem filhos. Trata-se de uma ilegalidade que muitas empresas cometem e que raramente é denunciada.
O propósito do post de ontem era precisamente evidenciar a má gestão do serviço público em questão, cujos responsáveis preferem fechar a loja a substituírem atempadamente os funcionários.
Talvez volte, mais tarde, a escrever sobre isto. Julgo que oportunidades e motivação não faltarão. Agora, tenho de ir mudar a fralda ao meu mais pequenito. Nasceu há 4 dias e é uma delícia de bebé.

9 comentários:

Anónimo disse...

Muitos parabéns Carlos :-) Uma delícia mesmo. Votos de muitas felicidades!

JPN disse...

Concordo com os dois. E reforçava ainda mais a critica à gestão da Loja do Cidadão, porque ao colocar o ónus da paragem nos trabalhadores-estudantes e nas mulheres grávidas - já que as férias são já uma situação habitual para a qual nenhuma gestão, mesmo a pior, não pode deixar de se precaver - está a fazer uso de um pensamento que discrimina negativamente essas situações. É realmente um assunto que merecerá que gastemos mais algum tempo com ele. Também quando fui pai senti o mesmo, ainda estavam muito verdes no ramo os novos direitos para os pais trabalhadores. Felicidades para ti e para esse teu novo "ai-jesus". :)

Menina Luis disse...

:)

Carlos Borges Ramos disse...

Carlos
Os meus sinceros parabéns.
Ainda não te tinha encontrado aqui na Net/(blogo)esfera, mas nunca é tarde para esboçar um sorriso, que vem de um passado longínquo, mas luminoso, e que nos inunda de esperança para o futuro.
Longe de ser mórbida nostalgia, o reviver aquele fantástico período da nossa convivência e os fantásticos mergulhos que compartilhámos, revigora o mais pálido menino (o meu secreto eu)que se arrasta por aí.
Então, para quem é optimista como eu tento diariamente ser, tem o efeito do pedal e é sempre a aviar, por entre avenidas e veredas, das lembranças à imaginação.Até breve.
Um Grande Grande Abraço. Carlos Borges Ramos

Anónimo disse...

Concerteza que percebemos que era uma crítica aos maus serviços públicos! Quando li percebi logo qual a sua queixa! No mínmo deviam ter escrito:- (por falta de pessoal)- vai dar ao mesmo e ninguém tem de saber, os motivos da ausência de de cada trabalhador!
Penso que é de direito!!
Parabéns pelo seu querido bébé! já vi que é um pai presente! :)
Os meus cumprimentos

apre disse...

Parabéns pelo novo elemento da família, Carlos. Felicidades.

Motim disse...

Parabéns! :)

Cristina disse...

Lindo!
Mais uma vez, parabéns!
Beijos***

inominável disse...

parabéns muito atrasados...

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Jornalista; Licenciado em Relações Internacionais; Mestrando em Novos Média

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