Memórias de muitos anos de reportagens. Reflexões sobre o presente. Saudades das redacções. Histórias.
Hakuna mkate kwa freaks.











quarta-feira, maio 20, 2009

Escola


A mulher não bate bem da bola e duvido que esteja em condições emocionais para dar aulas, mas alguns dos melhores professores que tive eram, também, um pouco assim: maluquinhos.
Tive um professor de desenho que, quando a malta extravasava no barulho, chamava os prevaricadores para junto da sua secretária, em fila indiana, e despachava-nos a todos com um soco nas bochechas que nos deixava azambuados… correctivo aplicado de modo igual às meninas. Era um homem sem preconceitos de género.
Tive um professor de Matemática que parecia um ogre lunático… mas que com cáculo mental resolvia equações de segundo grau…
Enfim, tive uma professora de Geografia que atraía alunos com mais de 16 anos a casa, sob pretexto de que estavam necessitados de explicações… que acabavam por ser de anatomia. Todos os que lá foram, chumbaram… numa espécie de síndrome da viúva negra.
As coisas foram o que foram, mas nós nunca fomos nem bufos nem espiões. Os paizinhos só sabiam do que era estritamente necessário e a malta desenvencilhava-se melhor sem eles. Também é verdade que naquela época os gravadores de som eram uns trambolhos que dificilmente passariam despercebidos numa sala de aula. Também é verdade que, naquela época, a televisão não prestava para coisas deste género.

1 comentário:

Anónimo disse...

A tecnologia cresce de forma paralelamente inversa aos Valores.
Infelizmente, em vez de a usarem para o bem, utilizam-na para o mal.
Começa logo de raíz, ou seja, nas escolas. Ás vezes era bem melhor, um desses professores, que espetam logo um tabefe e fica a questão resolvida.

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Jornalista; Licenciado em Relações Internacionais; Mestrando em Novos Média

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