
Foi uma oportunidade para me arrepiar de novo, como dantes.
Balsemão e Morais Sarmento
Morais Sarmento, também lá esteve. O ex-ministro de Durão Barroso que tutelou a Comunicação Social, teve um discurso hábil e muito político. Chegou mesmo a lamentar que, hoje, Marques Mendes não reconheça o bom trabalho que foi feito no serviço público de televisão.
Santos Silva, o actual ministro que tutela a Comunicação Social defendeu bem a sua dama e lembrou ao Dr.Balsemão que os operadores privados usam um bem público, que para isso são licenciados pelo Estado e por isso têm de cumprir com um caderno de encargos. E que não há renovações automáticas de licenças de televisão. Embora, de facto, a questão da renovação só se coloque daqui a 15 anos. Nem percebo porque razão o Dr.Balsemão se preocupa tanto com isso.
Fátima Campos Ferreira
Almerindo Marques jogava em casa. Desajeitado a falar, consumiu-se em auto-elogios. Foi ele o salvador da RTP, confessou Almerindo ao mundo. Mas disse uma coisa interessante: a RTP custa, a cada cidadão, por ano, 26 Euros e trinta cêntimos apenas. Sendo assim, até sai baratinha, esta televisão.
Este vídeo foi feito por uma equipa da televisão da Roménia que acompanhava uma expedição de alpinistas no Himalaia. Filmaram, à distância, uma coluna de fugitivos tibetanos que tentava atravessar a fronteira da China com o Nepal, em Nangpa Pass, enquanto eram alvejados impiedosamente por soldados chineses. São imagens chocantes, da vida real de um povo oprimido de um país ocupado. Não sei quantos sobreviveram desta coluna, nem sei quantas vezes estas cenas se repetiram já nos últimos 50 anos, desde que o Tibete foi invadido pela China, mas sei que deveria bastar esta denúncia para que a comunidade internacional encostasse a China à parede.
Ora aqui está mais uma inovação deste blog! Vídeos!
Tenho o prazer de vos apresentar o melhor emprego do Mundo.
Para quem precisar de tradução, aqui fica uma explicação sucinta: A Google foi considerada a melhor empresa da América para onde ir trabalhar. No vídeo que exibo, podemos perceber porquê. Em vez de cartão de ponto, a Google tem ginásio, barbeiro, lavagem de carro, sala de jogos, massagens, lavandaria e médico, tudo para que os funcionários se sintam tão bem lá dentro que nem se lembrem de ir para casa aturar a mulher e os filhos. O restaurante é de 5 estrelas e a comida grátis.
A meio do vídeo, alguém diz que aquilo é uma utopia, mas a verdade é que os trabalhadores parecem gostar tanto que os índices de produtividade são altíssimos e os conflitos laborais inexistentes. A empresa recebe 1 milhão de candidaturas por ano, pudera! É um sítio sempre em festa.
De certo modo, este vídeo fez-me lembrar os primeiros anos da SIC. Também ali as pessoas se sentiam tão bem que pouco tempo passavam fora do local de trabalho. Claro que a SIC nunca proporcionou condições de trabalho semelhantes às da Google, nem de longe. Mas havia uma magia no ar, muita alegria no trabalho, muito incentivo à criatividade. Mas esses tempos morreram, pela ganância e incompetência de quem devia ter apostado devidamente nos trabalhadores leais à empresa.
Agora, o exemplo do Google devia ser mostrado aos empresários nacionais. Podia ser que aprendessem alguma coisa.
Reinado acabou detido, mas depressa se evadiu. Depois, refugiou-se no interior do país, mas os australianos sempre souberam por onde ele andou e Reinado nunca deixou as zonas que estão sob sua responsabilidade.
Recentemente, o major rebelde assaltou esquadras da polícia e roubou armas automáticas, ainda em zonas sob jurisdição da tropa australiana. Agora, tinha sido cercado num local concreto, numa pequena localidade mas, mais uma vez, os australianos deixaram-no fugir.
O governo australiano não deve estar a pensar em condecorar estes militares, pela competência revelada no cumprimento da missão em Timor. A não ser que a ideia seja manter a instabilidade no território para, assim, melhor poder “reinar”.
Realmente, o petróleo cheira mal.
Ao ouvir o Alberto falar do leite de ovelha coalhado pela flor do cardo, do cincho onde se aperta o coalho, da cura, do cheiro que aquilo deita, estava a ouvir a minha avó, que tantas vezes me falou do mesmo e que viveu muitos anos saudosa dos tempos de menina.
O Queijo da Serra é, hoje, um património cultural estabelecido. Produzir bom queijo é um bom negócio. O Alberto diz que o queijo que produziu este ano, já estava vendido desde o ano passado. E que, este ano, já vendeu o queijo que há-de produzir no próximo Inverno. Se tivesse sido assim no tempo da minha avó, nunca a Herminda teria vindo para Lisboa.