Acabei de assistir ao “Cara a Cara”, programa de debate na TVI. No plateau estão sempre os mesmos, no canto direito, pelo PSD, Morais Sarmento… no canto esquerdo, pelo PS, Santos Silva, o ministro dos Assuntos Parlamentares.
O debate trouxe pouca ou nenhuma novidade. Os senhores limitaram-se a defender os respectivos partidos, utilizaram os respectivos arsenais de setas envenenadas, falaram sem surpresa de assuntos já batidos: TGV, auto-estradas, novo aeroporto, quem vai vencer as próximas eleições, blá blá blá… acredito que nenhum convenceu ninguém…
Este tipo de programas, comum a todos os canais televisivos, é pouco ou nada eficaz no que respeita ao esclarecimento do público sobre os problemas que nos afectam. Acredito que a principal razão de existirem nas grelhas de todos os canais é por serem televisão barata. Para fazer aquilo bastam dois tipos que se queiram insultar politicamente, um mediador, três cadeiras e um cenário minimalista. Não há nada mais barato, isto se os cachets dos “artistas” não forem exagerados.
O único atractivo deste “Cara a Cara” é um pouco mórbido… reside em verificar quem chega em pior estado ao final do duelo, se o atirador de esgrima se o boxeur…
O debate trouxe pouca ou nenhuma novidade. Os senhores limitaram-se a defender os respectivos partidos, utilizaram os respectivos arsenais de setas envenenadas, falaram sem surpresa de assuntos já batidos: TGV, auto-estradas, novo aeroporto, quem vai vencer as próximas eleições, blá blá blá… acredito que nenhum convenceu ninguém…
Este tipo de programas, comum a todos os canais televisivos, é pouco ou nada eficaz no que respeita ao esclarecimento do público sobre os problemas que nos afectam. Acredito que a principal razão de existirem nas grelhas de todos os canais é por serem televisão barata. Para fazer aquilo bastam dois tipos que se queiram insultar politicamente, um mediador, três cadeiras e um cenário minimalista. Não há nada mais barato, isto se os cachets dos “artistas” não forem exagerados.
O único atractivo deste “Cara a Cara” é um pouco mórbido… reside em verificar quem chega em pior estado ao final do duelo, se o atirador de esgrima se o boxeur…
6 comentários:
Exactamente: Blábláblá ou a linguagem político-partidária de um país com uma das línguas mais ricas e belas do mundo (ok, das mais difíceis também para quem não nasceu nela como eu). É que não dizem rigorosamente NADA!
Tive que gamar a razão de ser destes programas. Está limpinho.
É como diz, Carlos, para isto mais vale não ligar a TV.
Realmente tem razão, televisão barata, com assuntos e pessoas que não dizem nada; o verdadeiro blá blá blá.
Pessoalmente o que me espanta é como ainda há gente que perde tempo a ver monólogos entre dois marretas como os da imagem.
Outra é que banalidades daquelas ditas por um de nós seriam catalogadas como tontas e ditas por aquelas alimárias são, muitas das vezes, motivo de basta discussão!
Ouviu agora na TSF o Teixeira dos Santos?!
Estamos à frente retoma da crise, de entre todos os países Europeus?!?!
O homem tá maluco, ou faz de nós burros?!
São programas muito parecidos com aqueles onde se sentam à volta de uma mesa um portista, um sportinguista e um benfiquista. Discute-se a arbitagem e, invariavelmente, as opiniões dividem-se em função dos mais que previsiveis interesses de cada um. No fim de centenas de debates, nenhum considerou que devia alterar as suas opiniões no que quer que fosse.
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