Por questões meramente políticas e de circunstância, a PT (que é uma empresa privada) viu-se impedida de realizar um negócio que considerava estratégico, a compra de uma percentagem da Media Capital.
Primeiro foram todos os partidos políticos da oposição, do BE ao CDS, que exigiam “transparência”, preocupados com a liberdade de expressão, não fosse José Eduardo Moniz afastado da direcção-geral da TVI quando, na realidade, o problema deles era garantir que a guerrilha mediática contra o PS e Sócrates se mantinha, pelo menos até às eleições. Depois, foi o governo que, para tentar não alimentar mais intriga política, decidiu não autorizar o negócio. «Compreendemos o interesse empresarial da PT mas esperamos que possa prosseguir esse interesse de outra forma porque o Governo não quer que haja a mínima suspeita de que esta compra de parte da TVI se destina a qualquer alteração na sua linha editorial», disse o primeiro-ministro.
Como se sabe, o Estado detém uma golden share na PT e pode vetar negócios que considere prejudiciais aos interesses nacionais. Não sei se isto se aplica ao caso vigente, porque de facto nunca esteve em causa a liberdade de expressão. A liberdade foi, mais uma vez, utilizada como arma de arremesso em nome de interesses privados dos grupos políticos. Ferreira Leite e Cavaco foram os primeiros a lançar trampa na ventoinha… devem estar muito contentes.
Primeiro foram todos os partidos políticos da oposição, do BE ao CDS, que exigiam “transparência”, preocupados com a liberdade de expressão, não fosse José Eduardo Moniz afastado da direcção-geral da TVI quando, na realidade, o problema deles era garantir que a guerrilha mediática contra o PS e Sócrates se mantinha, pelo menos até às eleições. Depois, foi o governo que, para tentar não alimentar mais intriga política, decidiu não autorizar o negócio. «Compreendemos o interesse empresarial da PT mas esperamos que possa prosseguir esse interesse de outra forma porque o Governo não quer que haja a mínima suspeita de que esta compra de parte da TVI se destina a qualquer alteração na sua linha editorial», disse o primeiro-ministro.
Como se sabe, o Estado detém uma golden share na PT e pode vetar negócios que considere prejudiciais aos interesses nacionais. Não sei se isto se aplica ao caso vigente, porque de facto nunca esteve em causa a liberdade de expressão. A liberdade foi, mais uma vez, utilizada como arma de arremesso em nome de interesses privados dos grupos políticos. Ferreira Leite e Cavaco foram os primeiros a lançar trampa na ventoinha… devem estar muito contentes.
6 comentários:
Será que a Prisa, o vendedor da participação, não pode agora pedir uma indemnização a quem torpedeou o negócio por motivos tão pouco económico-financeiros? Isto é, ao presidente, ao governo (por ter ido na cantiga) e a todos os partidos da oposição.
Os espanhóis da Prisa devem estar capazes de trincar a Manuela Ferreira Leite! Neste caso, ao invés de ter sido o Governo a interferir num negócio privado, foi a oposição, ou seja houve na mesma uma interferência política abusiva, só porque estamos em pré-campanha ...
Resta aguardar pelas cenas dos próximos capítulos ...
Sabe o que dizia Sócrates acerca desse género de negócios quando estava na oposição? O mesmo que o PSD agora.
Não se admire com a abstenção.
A abstenção é de todo bem vinda!
Ninguém havia de votar aqui neste país de novo nome: CARRAÇAQUISTÃO
O título deste artigo, está demais! :)
Bem visto. ahahahaha
aiiiiiiiii, o que me ri com a foto...
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