Memórias de muitos anos de reportagens. Reflexões sobre o presente. Saudades das redacções. Histórias.
Hakuna mkate kwa freaks.











segunda-feira, janeiro 23, 2006

Mário Soares, in the end of the day...

O soarismo terminou, assim, numa derrota aos pontos. Outros combates virão, mas jamais com os mesmos antagonistas. Mário Soares terminou, ontem, uma brilhante carreira política, em que teve mais vitórias que derrotas, em que deu mais do que recebeu. Nunca gostei muito do modo como tratava os outros… Sempre pensei que Soares era demasiado arrogante, embora isso não transpareça para o público. Mas votei nele. Votei nele, pela 2ªvez na vida. Na primeira vez, em 1986, votei por convicção. Ontem, votei por exclusão de partes mas, também, pelo respeito que me merece este “mais velho”, ainda lutador aos 81 anos. O que ele disse, ontem, na hora da derrota, é uma espécie de lema que gostaria de poder adoptar: “só é derrotado, quem desiste de lutar”.

1 comentário:

Isabela Figueiredo disse...

Também sempre o achei um intratável arrogante.Também penso que deu mais do que o que alguma vez recebeu.
Acho que não lhe cabia ter dito que aceitava a derrota com "fairplay". Sobre o "fairplay" cabe-nos a nós concluir. Mas Soares é uma estrela, mesmo quando perde, pelo que, nunca perde, na verdade.
Carlos, só é derrotado quem desiste: não é um lema, é uma verdade absoluta, e você sabe-o todos os dias!

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Jornalista; Licenciado em Relações Internacionais; Mestrando em Novos Média

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