A PSP só divulgou a idade dos jovens: entre 17 e 19 anos. Isto é, já não são crianças e devem saber o que andam a fazer.
Quando foram detidos, os rapazes tinham 20 latas de spray de várias cores, o que indicia que a tarefa foi planeada.
Não sei qual foi a decisão do Tribunal de Lagos sobre este acto de “vandalismo de monumentos património do Estado, espaços públicos, estabelecimentos comerciais e residências particulares”, tal como parece que consta no auto de detenção elaborado pela PSP. Mas, para o caso, pouco me interessa… O que eu penso que importa é perceber o que motiva os jovens a andarem por aí a borrar paredes, estátuas e muros.
Dei uma volta aqui ao quarteirão, prestei atenção no caminho para o emprego e reparei que os grafittis estão por todo o lado.
E, quase todos, têm uma mensagem. Além de uma preocupação estética, acho eu. Mas é a mensagem que me importa destapar…
É óbvio que alguns são sinais demarcadores de territórios.
Uma nova revolução em marcha?
Para além desta esquina, é território dos “Tigres da Malásia". Violência? Denúncia ou exibicionismo impune? Combate étnico… Racismo pútrido… Os sinais de fricção social, são evidentes. Passamos tão rápido, que nem os vemos. Ou não queremos ver, propositadamente.
Mas nós, cidadãos, individualmente considerados, temos direito à cobardia. Agora, o Estado não tem. E não basta mandar a polícia prender “uns putos” que andam a sujar as estátuas. Importa saber o que eles querem dizer com aquilo, saber que conflitos se revelam nestes códigos, que medos se desenham, importa decifrar estas mensagens, estes sinais.
1 comentário:
dois coisas amigo:
1º os graffitis são diferentes dos tags. Os tags são assinaturas do graffer e/ou da Krew (grupo). Entre as várias razões dos graffitis está uma forma de expressão livre, uma tentativa de anarquia artística e uma vanglorização de grupos.
2º quanto ao template: o amigo usa messenger? Mande-me um email para carteirodacidadela@gmail.com
cumprimentos
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