São 15 e 40 e acabo de olhar de relance para o televisor. Na pantalha, a emissão da SIC-Notícias e um programa sobre casos de polícia. Estava lá um director da judiciária a comentar os casos, apresentados pela jornalista Sofia Pinto Coelho. Nunca vi o programa antes, não sei dizer o que vale, mas a Sofia é competente e, portanto, imagino que esteja a fazer bem. Uma das reportagens tinha a voz do Luís Garriapa, outro dos bons jornalistas da casa.
Quando o Garriapa começou na SIC, parecia um miúdo assustado. Mas deu para perceber que, debaixo da timidez, estava um repórter arguto e esforçado. Fiz tudo para que ficasse lá a trabalhar. Fez parte da minha equipa no “Casos de Polícia”. Gosto de ver que se mantém vivo, no reptilário…
Memórias de muitos anos de reportagens. Reflexões sobre o presente. Saudades das redacções. Histórias.
Hakuna mkate kwa freaks.
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quinta-feira, janeiro 26, 2006
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Acerca de mim
- CN
- Jornalista; Licenciado em Relações Internacionais; Mestrando em Novos Média
4 comentários:
Reptilário, indeed... É pena que nem todos os jornalistas experientes e com legitimidade para ter opinião sobre o trabalho dos iniciados não queira ajudar os melhores... dando lugar a que as ilusões das cobras se sobreponham à qualidade.
Se é um reptilário, é bom que o digas alto! Actualmente, onde é que é possível trabalhar? Isto é mesmo uma pergunta, Carlos.
no meu caso, em lado algum. estou indexado, no livrinho negro dos patrões. um dia destes, contarei essa história, também.
A propósito de indexações: tenho dias em que me sinto absolutamente cercada. Hoje, por exemplo, e as horas são exactamente iguais às de ontem. Passo a vida a culpar-me dos meus conflitos pessoais com a autoridade, a repetir-me que o problema é só meu, porque os outros se adaptam facilmente, conformam-se.
Tem de haver uma alternativa a isto.
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