Ouvi, ontem, no Telejornal do Canal 1 que já morreram 76 pessoas em Moscovo. Morrer de frio, deve ser horrível…
Estive em Moscovo, em Dezembro de 1985. Fui… “de férias”, com um amigo e companheiro de trabalho chamado Mário Lindolfo. A viagem fazia parte do prémio que tínhamos recebido nesse ano, por uma reportagem feita em conjunto. Um dia contarei essa história.
Vem isto a propósito do frio… é que, nesse Inverno, para nossa desgraça, o frio também apertou desmesuradamente. Na primeira manhã, acordei e vi, pela janela, um nevão fantástico. Para mim, aquilo era novidade quase absoluta. Fiquei maravilhado pelo espectáculo. Tomei um duche, pedi o breakfast e saí para a rua. Dei dois passos e senti agulhas espetadas na cabeça. Levei as mãos à cabeça e o cabelo partiu-se entre os dedos… não tinha secado a cabeça (nunca o faço) e, ao ar livre, a água que estava no cabelo tinha gelado em dois segundos.
Estivemos lá 15 dias. Adorei a cidade e as pessoas. Apenas o frio… não havia roupa que o afastasse. Cheguei a caminhar com as mãos enfiadas (à vez) nas calças, junto aos tomates. Era a única maneira de as manter quentes. E aos ditos cujos.
5 comentários:
Grande sorriso!
Caro Narciso,
ando um bocado distraída, de facto, que ainda não tinha reparado que andavas por cá. vim cá ter por mero acaso mas ainda bem.
beijitos
carla carvalho a.k.a. carla de elsinore
olá Carla... serás tu quem eu julgo que és? tell me.
A reportagem com o Lindofo era aquela que eu estou a pensar, não? De facto, muito boa... acho que deverias contar isso em breve...
manda-me um email... PARA... para que fique a saber quem és. ok?
um abraço.
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