Juro que não ando à procura de um bode espiatório… mas os responsáveis pela Escola EB 2/3 Ramalho Ortigão, do Porto, precisam de rever urgentemente os métodos pedagógicos e o acompanhamento que a escola presta aos alunos que a frequentam… alguma coisa de muito errado deverá existir numa escola frequentada por 12 rapazes que mataram à pancada um sem-abrigo…
A escola em questão é o elo comum aos doze... e se as famílias de uns e as instituições em que outros estão depositados também têm, com toda a certeza, graves responsabilidades na má formação destes jovens, essa escola também não presta!
Memórias de muitos anos de reportagens. Reflexões sobre o presente. Saudades das redacções. Histórias.
Hakuna mkate kwa freaks.
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quinta-feira, fevereiro 23, 2006
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Acerca de mim
- CN
- Jornalista; Licenciado em Relações Internacionais; Mestrando em Novos Média
3 comentários:
Sinceramente não sei o que dizer tal é a violência do acto.
Os brandos costumes é coisa que está a desaparecer deste país.
Um abraço
A escola não tem poder. Não pode fazer nada. Aos professores foi, há muito, roubada legitimidade para ensinar e educar. Seria bom que cada cidadão passasse um dia dentro de uma escola normal, não naquelas de 300 alunos, à Lapa, mas uma escola a sério, uma escola real; assistir às aulas, passear pelos recreios e tentar sobreviver. Porque, muitas vezes, trata-se de sobreviver. Olha-se à volta, respira-se impotente e fundamente, e pensa-se, "que pássaros tão feridos!"
A boa vontade deixou de chegar. A tolerância. Esses ideais todos, e tão bonitos, que defendo.
A escola não pode fazer melhor, não vai fazer melhor. Porque a escola não chega, não tem poder. A situação é muito grave. Tão grave quanto o que aconteceu, e que, chocando-me, não me surpreende, acredita.
Sem dúvida que devemos parar e pensar...
Como foi possível tanta violência, de parte de gente tão jovem???
Tem um bom fim de semana.
Bj
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