Nesta região norte da República Democrática do Congo vive a tribo Azande, um dos muitos povos que constituem o mosaico da Nação congolesa. Os Azande têm o seu próprio dialecto, o kizande, mas falam também lingala, uma das línguas nacionais do Congo, além de francês, o idioma dos últimos colonos brancos que dominaram o país até à independência, em 1960.
Quando aquele pequeno avião aterrou, terminaram 8 longas horas de voo sobre mato e florestas de cinco países africanos, Quénia, Uganda, República Centro-Africana, Sudão e Congo. Uma grande volta aérea para contornar as linhas de combate de uma guerra civil que dividia em três partes o grande Congo. O norte pertencia a Bemba, o principal dirigente rebelde que se opunha ao reinado da família Kabila.Quem nos levou até lá foi um homem branco, nascido no antigo Zaire, filho de missionários protestantes de nacionalidade norte-americana. Ron cresceu no Zaire e na República Centro-Africana, estudou nas várias missões em que os pais trabalharam, aprendeu os usos e costumes dos povos com quem conviveu, fala vários dialectos tribais. Quando chegou a altura de ir para a Universidade, viajou até aos Estados Unidos onde continuou a estudar. Tirou o brevet de piloto comercial, trabalhou no Alaska como piloto e regressou a Àfrica para prosseguir a missão missionária dos pais.
Ron e o seu pequeno avião são, para muitos missionários espalhados nas zonas mais inóspitas do Continente Africano, o único elo que têm com a civilização.Quando pisei aquele chão, estava a começar a mais fantástica viagem da minha vida, até hoje.

2 comentários:
estes tipos, assim, são parecidos uns com os outros. têm uma característica comum, pelo menos: são teimosos.
Estamos à espera do resto da História, já sabemos que vai ser em capitulos, mas vá, começa lá a contar a mais fantástica viagem.
Enviar um comentário