Não faz qualquer sentido levar a violência até ao ponto a que chegou. No Líbano, foram dezenas de feridos em recontros entre manifestantes violentos e a violência policial. Depois do consulado dinamarquês em Beirute ter sido incendiado, o embaixador abandonou o país e deixou um apelo a todos os cidadãos dinamarqueses para saírem, também.
Em Damasco, na Síria, foram queimadas as embaixadas da Dinamarca e da Noruega. A embaixada da França está rodeada de fortes medidas de segurança, depois de ter sido alvo de uma tentativa de invasão e atingida por numerosas pedradas.Em Gaza, o governo francês mandou encerrar a escola francesa e aconselhou os cidadãos franceses a permanecerem em casa ou a viajarem para a Europa.
As coisas chegaram a um ponto de difícil justificação. Esta violência só dá argumentos às forças políticas de direita que querem fazer uma Europa fortificada e fechada a emigrantes oriundos de países muçulmanos, do Médio Oriente e de África.As manifestações de protesto realizadas em países europeus, têm sido mais serenas, embora com apelos à violência vingativa e ameaças de atentados.
Os muçulmanos têm de aprender a rir. A rir deles mesmo. É uma demonstração de inteligência. Ao contrário, a violência raramente é um acto de inteligência.

3 comentários:
Com o que eles julgam ser «fé» assim tão assolapada, não há sentido de humor que nos valha...
Boa noite.
Claríssimo.
Bela análise. Esta fé que vemos na com.social mostra o Islão como uma coisa doentia, irracional e intransigente. Conseguiram fanatizar milhões de pessoas e agoram manipulam-nas ao mais pequeno pretexto. Isto mete medo!
Os nazis já esfregam as mãos de contentes; aqui está uma causa.
Enviar um comentário