Memórias de muitos anos de reportagens. Reflexões sobre o presente. Saudades das redacções. Histórias.
Hakuna mkate kwa freaks.











quinta-feira, fevereiro 02, 2006

Teresa e Helena

Teresa e Helena serão as “padeiras de Aljubarrota” da causa gay, em Portugal.
Independentemente de estarmos de acordo, ou não, com o que pretendem, é preciso reconhecermos que estas duas têm coragem. É com pessoas como elas que o Mundo gira e avança. Esta atitude que tomaram vai provocar, obrigatoriamente, uma reacção dos tribunais. Elas, e o advogado, parecem ter já tudo bem planeado, na expectativa de serem obrigados a ir, de recurso em recurso, até ao Tribunal Europeu dos Direitos do Homem.
É assim que se muda o sistema. Parabéns.

5 comentários:

armando s. sousa disse...

A lei portuguesa sobre casamentos está ultrapassada, vai ser muitíssimo difícil de a mudar por causa da posição da Igreja, mas estes pequenos passos darão de alguma forma, algum alento a todos aqueles que defendem a mudança da lei.
Um abraço.

Diogo disse...

A estratégia está bem montada. Elas sabem exactamente o que querem. E vão levá-lo até ao fim.

Isabela Figueiredo disse...

Também queria falar disto.
Claro que este tipo de uniões deve poder ser formalizado, para que possam usufruir dos mesmos justos direitos e deveres que os outros.
Mas, então, o que se pretende é uma união legal, porque casamento já elas têm desde que juntaram os trapinhos.
Incomoda-me, apenas, que ambicionem a instituição familiar tradicional que está na base da discriminação a que estão sujeitas.
Mas, se calhar, sou eu que não estou a ver bem as coisas. Eu sei lá!

Anónimo disse...

não é só coragem, tem tomates...

Patanisca disse...

Até sou capaz de concordar quando se diz, que "aquelas duas" têm coragem. Agora o que eu não consigo entender, é o NIB da Caixa Geral de Depositos, a passar em rodapé no programa do Herman.

Sim, a lei tem que ser mudada. Sim, os homosexuais ainda são alvo de muita discriminção, mas daí da dizerem que estao desempregados e que precisam de um apoio em generos ... para mim, isso é abusar, e usar como bandeira as preferencias sexuais para nao se fazerem à vida como todos nós!

Afinal, não me parece necessario entrar de mão dada para as entrevistas de emprego. Não é necessario falar da vida intima nos locais de trabalho. Eu não o faço, e nao me parece que muita gente o faça!

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Jornalista; Licenciado em Relações Internacionais; Mestrando em Novos Média

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