A voz de Diamacoune Senghor ouviu-se hoje em Bissau, na antena da Rádio Nacional. A gravação foi feita há dois dias. O abade trata guineenses e casamancenses como “irmãos” e pede o fim das hostilidades, de modo a evitar o sacrifício inútil das populações. Diz-me a experiência que ninguém o ouviu...
Hoje soube-se, ainda, que o exército guineense conta com a colaboração activa de uma das facções da resistência de Casamança. Trata-se do grupo liderado por César Badiate, que disputa a liderança da resistência com Salif Sadio, o homem que está a ser acossado, agora, pelas tropas guineenses.Salif Sadio é um dos mais radicais senhores da guerra de Casamança e considerado, em Dakar, como um obstáculo a um compromisso político.
Estes desenvolvimentos evidenciam que existe, claramente, toda a conivência entre as acções do exército guineense e o governo do Senegal. Evidenciam o costumeiro ciclo de traições entre chefes políticos africanos...
No terreno, continuam os combates.

2 comentários:
gosto deste blog, pois nele leio, aprendo, viajo....
jocas maradas
o costumeiro ciclo de traições entre chefes políticos africanos...
Só africanos?
Aparte isso, vou viajando de boleia virtual
um abraço
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